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Rádio Graciosa


19 setembro 2006

Graciosa está incluída em rede para dar visibilidade às mulheres açorianas na pesca


As mulheres aparecem cada vez mais em profissões que habitualmente eram exercidas só por homens. A pesca era uma dessas áreas, até à uns anos, verificando-se agora um cenário bastante diferente, pois hoje não são só pescadoras, como existem muitas que são proprietárias de embarcações, gerindo o negócio.
Na nossa ilha, também se verifica esta realidade, contando actualmente com 3 mulheres pescadoras, que participaram no fim de semana num encontro que juntou muitas mulheres que exercem esta actividade e que foi promovido pela UMAR, "União de Mulheres Alternativa e Resposta".
A presidente desta associação adiantou à Agência Lusa que, apesar de não se saber ao certo o número de mulheres que se dedicam à pesca nos Açores, existe a necessidade de as retirar da "sombra", alegando que "ocupam um papel importante na actividade".Segundo disse, muitas profissionais encaram o seu trabalho mais como uma extensão das tarefas domésticas e uma forma de ajudar os maridos na faina do que, propriamente, como uma actividade profissional.A rede criada agora pretende promover um intercâmbio de saberes, mas também mudar mentalidades, contribuindo para minimizar as discriminações de género nas comunidades piscatórias.Inserido na III Feira do Mar e das Pescas, o encontro decorreu Domingo em Ponta Delgada e juntou cerca de 25 mulheres pescadoras das ilhas de São Miguel, Santa Maria, Terceira, Graciosa, São Jorge e Faial.

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