Uma maioria clara de portugueses (55%) defende a realização de um novo referendo sobre o aborto, sendo que, para uma larga maioria dos inquiridos (71%), o Presidente da República deve viabilizar uma proposta de referendo que lhe venha a ser submetida pela actual maioria governamental.
Claramente derrotadas são as teses dos partidos à esquerda do PS, que pretendem alterar a lei por simples votação parlamentar, sem um novo referendo: apenas 17% dos inquiridos neste barómetro aplaudem esta solução.
Depois, também chumbada é a hipótese de manter inalterado o quadro legal, que o CDS e uma parte substancial do PSD preconizam: só um quinto das pessoas consultadas subscrevem este cenário.
Os eleitores mais jovens (entre os 18 e os 34 anos) mostram maior entusiasmo perante o referendo (67%), inversamente aos inquiridos com mais de 55 anos (apenas 43% apoiam uma nova consulta).
Por áreas geográficas, a adesão ao referendo é mais significativa no Litoral Centro (69%) e no Sul do País (62%), tornando-se menos expressiva no Interior Norte (47%).
Os inquiridos em Lisboa e Porto registam opiniões muito semelhantes nesta matéria (55% e 53%, respectivamente), sendo que, entre homens e mulheres, as diferenças também parecem esbater-se nesta matéria: 56% dos eleitores e 54% das eleitoras defendem o referendo. De resto, também a margem de manobra do Presidente da República parece fortemente condicionada, já que a grande maioria dos inquiridos defende que Cavaco Silva deve aprovar a realização de um aborto - concorde ou não com ele - caso o PS lhe faça esta proposta.
Claramente derrotadas são as teses dos partidos à esquerda do PS, que pretendem alterar a lei por simples votação parlamentar, sem um novo referendo: apenas 17% dos inquiridos neste barómetro aplaudem esta solução.
Depois, também chumbada é a hipótese de manter inalterado o quadro legal, que o CDS e uma parte substancial do PSD preconizam: só um quinto das pessoas consultadas subscrevem este cenário.
Os eleitores mais jovens (entre os 18 e os 34 anos) mostram maior entusiasmo perante o referendo (67%), inversamente aos inquiridos com mais de 55 anos (apenas 43% apoiam uma nova consulta).
Por áreas geográficas, a adesão ao referendo é mais significativa no Litoral Centro (69%) e no Sul do País (62%), tornando-se menos expressiva no Interior Norte (47%).
Os inquiridos em Lisboa e Porto registam opiniões muito semelhantes nesta matéria (55% e 53%, respectivamente), sendo que, entre homens e mulheres, as diferenças também parecem esbater-se nesta matéria: 56% dos eleitores e 54% das eleitoras defendem o referendo. De resto, também a margem de manobra do Presidente da República parece fortemente condicionada, já que a grande maioria dos inquiridos defende que Cavaco Silva deve aprovar a realização de um aborto - concorde ou não com ele - caso o PS lhe faça esta proposta.



segunda-feira, julho 31, 2006
Rádio Graciosa