José Ávila realçou que a ilha Graciosa, “ao contrário daquilo que o Governo Regional procura fazer crer” está confrontada com múltiplos desafios, destacando as áreas da Saúde, da Economia e do Turismo.
Na sessão
de perguntas sobre o futuro daquela ilha, suscitada pela IL, o parlamentar socialista,
eleito pela ilha Graciosa, criticou o Secretário Regional da Saúde e Desporto,
Clélio Meneses, por este ter anunciado “grandes melhorias de números em pessoal
médico e de enfermagem na Graciosa”, frisando que “quando entram dois e saem
dois, o saldo fica o mesmo”.
O
deputado do PS desafiou aquele secretário regional a “ir à Graciosa e falar com
os Graciosenses e tentar perceber o que é que se está a passar na saúde”,
porque a realidade Graciosense “não corresponde ao quadro que Clélio Meneses
traçou”.
José
Ávila lembrou que a “taxa de desemprego na Graciosa, entre março de 2021 e de
2022, cresceu 61%”, um crescimento “muito elevado”, apelando ao Executivo
regional para “lançar um sistema de incentivos ao investimento privado o mais
rapidamente possível, porque as empresas dele precisam e, sem ele, muitas
poderão ter dificuldades em sobreviver”.
Elencando
algumas estatísticas do Turismo na Graciosa, o parlamentar socialista destacou
o “enorme crescimento e desenvolvimento que este setor conheceu naquela ilha ao
longo dos últimos 11 anos”, mas alertou que “num momento em que todas as ilhas
se preparam para a retoma turística, isso não acontece na Graciosa”, pois “nos
primeiros 2 meses deste ano registou-se uma quebra nas dormidas de cerca de 59%”.
José
Ávila lembrou que o “fim dos encaminhamentos aéreos tem uma grande
responsabilidade pela quebra dos números do turismo na Graciosa”, tendo-se
verificado que o número de “passageiros aéreos desembarcados na Graciosa
diminui 14%, os passageiros por via marítima decresceu 51% e as dormidas baixaram
23%”.
Por outro
lado, José Ávila realçou que, ao contrário do que afirmou o deputado do PSD,
João Bruto da Costa, a “esmagadora maioria dos compromissos assumidos pelo PS
para com a ilha Graciosa foi cumprida”.
José
Ávila sublinhou que este Governo de coligação “tem apenas nove ações previstas
para a Graciosa para um mandato de quatro anos”, salientando que “será muito
mais fácil cumprir estas 9 ações do que as 74 ações apresentadas pelo PS em
2012, das quais 77% foram executadas, e as 97 propostas do PS nas eleições
Regionais de 2016, que tiveram uma taxa de execução de 87%”.
José
Ávila destacou “o programa do Governo de coligação PSD-CDS/PP-PPM tem pouca
ambição para a Graciosa”.