João Costa,
deputado do PSD eleito pela Graciosa, subscreveu um requerimento do Grupo
Parlamentar do PSD sobre passageiros das ilhas sem Gateway estarem a ser
discriminados no regresso a casa.
Em causa está o
facto de passageiros de São Jorge, Pico, Faial, Graciosa, Corvo, Flores e Santa
Maria que, “com a imposição das quarentenas, não conseguem efetuar a atempada
ligação à sua ilha de residência” e alertam que a “tarifa de residente não
permite que o passageiro ultrapasse 24 horas na paragem que obrigatoriamente
tem de fazer nas ilhas com Gateway”.
Esta situação
leva a que passageiros de 7 ilhas tenham de “ficar 14 dias em São Miguel ou na
Terceira, incumprindo com a obrigatoriedade da ligação à sua ilha de residência
dentro das 24 horas estipuladas pela tarifa aérea já adquirida”, com o PSD a
alertar que “todos os açorianos têm direito, na sua tarifa de ida e volta entre
a ilha de residência e o Continente, a beneficiar do subsídio social de
mobilidade, que reembolsa o diferencial da tarifa comprada para os 134 euros
estabelecidos”.
A situação está
a obrigar à compra de um novo bilhete de São Miguel ou da Terceira para as suas
ilhas de destino, ficando, ainda, em alguns casos, sujeitos ao pagamento de
excesso de bagagem se ultrapassarem os 23 kgs, já que normalmente os
passageiros nas viagens da TAP, ou da Azores Airlines, têm direito a 42 kgs que
são válidos até ao destino final”.
Assim o PSD quer
saber do Governo que "medidas estão a ser tomadas no sentido de solucionar o
que é uma tremenda injustiça para muitos açorianos atingidos”.