O
PSD/Graciosa considerou hoje que “todas as falhas existentes em torno das
ligações aéreas para a nossa ilha impedem ou atrasam o desenvolvimento local”,
referindo-se “a uma realidade que, estando mal servida por transportes
marítimos, depende em quase 100% dessas ligações aéreas no seu dia a dia. É isso
que acontece na Graciosa”.
Segundo
António Reis, presidente da comissão política de ilha, “as reivindicações dos
graciosenses são conhecidas e, nesta altura do ano, a nossa preocupação tem a
ver também com o turismo, com os poucos turistas que ainda cá chegam, e com as
dificuldades que encontram”. Refere ainda que “2018 foi um ano dramático. É uma
opinião geral, e isso prejudicou-nos ao nível do nosso melhor turismo, que são
os nossos emigrantes”, referiu o social democrata.
“Houve
de tudo, e se já temos poucos [turistas] a vir, com as dificuldades que
encontram, desde os preços elevados às ligações demoradas [no caso da Azores
Airlines com a Região], e a uma grande falta de informação, no ano seguinte
ainda vêm menos”, afirma António Reis.
“Isso
acontece especialmente com os emigrantes que não são de primeira geração –
esses sim, são um público muito fiel -, e que não se sujeitam a todos os
problemas citados. Acabam por nem querer regressar”, acrescentou
O PSD
Graciosa lembrou ainda os doentes deslocados, “que vivem momentos dramáticos,
pois os cancelamentos e a dificuldade em fazer reservas para os voos, fazem com
que muitas vezes percam consultas ou tratamentos nas outras ilhas. E esse é um
outro drama, que não está a ser resolvido”, concluem.
Fonte: PSD
Fonte: PSD