Cátia Benedetti, candidata da CDU ao Parlamento
Europeu, visitou na ilha Graciosa, na semana passada.
A candidata, residente nos Açores esteve reunida com a
Associação de Pescadores da Graciosa, encontro em que “foi criticada a inclusão
dos apoios dedicados à pesca num fundo generalista como o FEAMP, e foi expresso
o desejo que o setor volte a ser tratado de forma autónoma, em prol de uma
maior transparência na utilização de fundos que demasiadas vezes não chegam a
beneficiar os profissionais da pesca”. No encontro, foi ainda “sublinhado o
alto grau de especificidade que a atividade apresenta em cada uma das ilhas,
exigindo-se, por consequência, uma gestão de efetiva proximidade”, para além da
“exigência de formação de novos profissionais”.
A visita às instalações da Adega Cooperativa Agrícola
da Ilha Graciosa, recentemente remodelada, foi a ocasião para reiterar a alta
qualidade que a produção local pode alcançar, como ficou comprovado pela
colheita de 2018, e as perspetivas de desenvolvimento que é agora preciso
reforçar. Para a candidata da CDU “impõe-se recuperar as vinhas abandonadas
para aumentar a produção, bem como estimular a comercialização de cultivos
emblemáticos como o alho o a meloa, exigindo-se uma estratégia de promoção mais
eficaz do que um ou outro evento esporádico”.
Foi ainda ouvido o Núcleo Empresarial da Ilha
Graciosa, voltando a estar os transportes no centro das atenções, nomedamnete a
necessidade de “um serviço regular de transporte marítimo que melhore a
acessibilidade e ajude a reverter um percurso de isolamento que não é
certamente uma fatalidade, mas sim o resultado de escolhas penalizadoras da
realidade local, em si mesma portadora de excelentes possibilidades de
desenvolvimento”.
Cátia Benedetti realizou ainda vários numerosos
contatos com a população, “igualmente propensa a identificar na deficiente
acessibilidade o maior constrangimento existente, o que mais dificulta não só o
crescimento económico como o próprio dia-a-dia das pessoas, contribuindo
significativamente para o saldo demográfico negativo que tanto preocupa os
habitantes”.
Fonte: CDU Açores