A Assembleia Municipal
de Santa Cruz da Graciosa reuniu na noite de Segunda-feira, nos Paços de
Concelho.
Com quatro
pontos na ordem de trabalhos, destacou-se a votação dos documentos de prestação
de contas da autarquia, referentes a 2017.
As contas de
2017 revelam uma taxa de execução de 92% nas despesas correntes e de 77% nas
despesas de capital, sendo o resultado líquido de 2017 positivo, no valor de
379.352 euros.
As contas foram
a aprovadas pela Assembleia por maioria, com 11 votos a favor do PS e 8 abstenções
da bancada PSD.
A bancada PS
apresentou uma declaração de voto, realçando a boa execução financeira da
autarquia, com uma taxa de execução melhor em 15% à do ano anterior. Os deputados
municipais do PS destacaram ainda a taxa de execução de despesas, como sendo a
menor dos últimos 16 anos.
Outro ponto em
destaque foi a 1ª revisão ao orçamento de 2018 e alteração ao mapa de pessoal. Tal como ocorreu em reunião de câmara, os
documentos foram aprovados por maioria com o voto contra do PSD. Este ponto
gerou grande discussão, devido aos 30 mil euros de reforço para as Festas de
Santo Cristo. Da bancada PSD surgiram várias perguntas, nomeadamente do
deputado Marco Nuno Silva, que quis saber se é mesmo necessário este aumento
para as festas concelhias, quando as de freguesia passam por grandes
dificuldades. Avelar Santos, presidente da Câmara referiu que os cartazes das
festas estão lançados, mas que poderá aparecer mais alguma novidade. Marco Nuno
sugeriu que com esse dinheiro fosse comprado um palco móvel, que facilitasse a
logística para as festas de freguesia, tendo Eutimio Ortins, também do PSD sugerido
porque o Município não paga os direitos de autor das festas de freguesia. Avelar
Santos disse que aceitava as sugestões, mas que devido ao impato nas festas
concelhias na economia graciosense, nos meses de Julho e Agosto, este apoio se justifica.
Da bancada PS, José Ávila disse que iriam entregar uma proposta à Câmara, para
que fosse feito um estudo do impato das festas de Santo Cristo, no Concelho.
O presidente da
Assembleia, João Teixeira, interveio neste assunto, para lamentar as desconfianças
existentes, para com a associação que promove as festas e referiu que todas as associações
que recebem dinheiros da Câmara, devem justificar com claridade o seu gasto.
No final do
encontro, a adesão da Assembleia Municipal à ANAM- Associação Nacional de
Assembleias Municipais, foi aprovada por unanimidade.