A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo revelou,
durante visita ao Centro de Visitantes da Furna do Enxofre, na Graciosa, que
foram registados no ano passado mais de 130 mil visitantes nos Centros
Ambientais dos Açores, o que representa um aumento de 13% relativamente a 2016.
Marta Guerreiro no salientou que o centro da Caldeira
"acompanha esse nível de crescimento”, tendo recebido no ano passado cerca
de 6.700 visitantes, o que corresponde a uma assinalável evolução positiva de
cerca de 15%.
Marta Guerreiro afirmou que “estes locais assumem elevada
importância na promoção e na sensibilização do património natural da Região,
quer para os Açorianos, quer para os turistas que procuram os Açores, sendo
certo que muitos deles já o fazem precisamente por estas especificidades
ambientais”.
A titular da pasta do Ambiente recordou que, a partir de 1 de
abril, os residentes nos Açores ficam isentos das taxas de entrada em todos os
Centros Ambientais da Região, “o que permitirá aproximar, ainda mais, a
comunidade a estes locais, que assumem um papel preponderante na afirmação dos
objetivos de desenvolvimento sustentável e de uma cidadania ativa”.
O Centro de Visitantes da Furna do Enxofre, localizado no
Monumento Natural da Caldeira da Graciosa, constitui o núcleo da Reserva da
Biosfera e do Parque Natural da ilha, funcionando desde 2010 como porta de
entrada para a Furna do Enxofre.
“Este é um Centro que salvaguarda a qualidade ambiental, em
estrito respeito pelos valores da geodiversidade e do equilíbrio paisagístico,
sendo o ponto de partida para a divulgação e sensibilização para a observação
da paisagem”, frisou Marta Guerreiro.
“É importante lembrar que, desde 2007, a Graciosa faz parte
da Rede Mundial das Reservas da Biosfera da UNESCO, sendo este um
reconhecimento pelas suas caraterísticas ambientais, patrimoniais e culturais,
que este Governo está empenhado em salvaguardar”, garantiu a Secretária
Regional.
Descendo uma escadaria com 183 degraus e 37 metros de altura,
é possível apreciar uma imponente caverna de 194 metros de comprimento e 50
metros de altura na sua parte central, que revela a maior abóbada vulcânica da
Europa, revestida por pequenas estalactites, possuindo na sua zona mais
profunda uma lagoa com cerca de 11 metros de profundidade.
Esta caverna apresenta um campo fumarólico constituído por
uma fumarola com água lamacenta e por emanações gasosas secas no chão da gruta.