A Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa aprovou, por
unanimidade, um voto de protesto, pela posição tomada pela maioria socialista
na Assembleia Regional, que excluiu a Graciosa da "linha lilás" da
empresa pública Atlanticoline, ao votar contra uma proposta do PSD, que mereceu
concordância de todos os outros partidos.
O voto de protesto, foi apresentado pelos vereadores
do PSD, António Reis e Claudia Cunha e consideram que a tomada de posição do
Grupo Parlamentar do PS é um entrave ao desenvolvimento, combate à
desertificação e fixação de pessoas na Graciosa, para além de ir contra a opinião de
Câmara Municipal, Conselho de Ilha e dos vários setores económicos da Graciosa.
António Reis disse tratar-se de uma empresa pública, a
prestar um serviço público e por isso as decisões não podem ser tomadas tendo apenas
como base os números.
O presidente da edilidade, Avelar Santos continua a defender
um período experimental em alternância com a "linha amarela",
enquanto o vereador Carlos Picanço, disse ser da opinião que a "linha
lilás" deve tocar na Graciosa, sempre que faça escala com a ilha Terceira.
O executivo camarário de Santa Cruz da Graciosa
considera assim inaceitável que a Graciosa seja a única ilha do grupo central, excluída
desta rota.
O protesto vai ser enviado à Atlanticoline, ao Governo
e à Assembleia Regional.