Termina esta Quinta-feira, o exercício “AÇOR 2017”,
que decorre desde o dia 19, no âmbito do Programa de Exercícios e Treinos
Operacionais Conjuntos das Forças Armadas e com o objectivo de avaliar a prontidão
do Sistema de Forças Nacional.
O Exercício, da
responsabilidade do Comando Operacional dos Açores, envolveu, para além dos três
Ramos das Forças Armadas, o Serviço Regional de protecção Civil e Bombeiros dos
Açores, mais concretamente Bombeiros de Santa Cruz da Graciosa, de Angra do
Heroísmo, Velas e Calheta de São Jorge.
O objetivo é o treino operacional conjunto dos
comandos, forças e meios sedeados na Região Autónoma dos Açores, em resposta a
uma situação de crise, no apoio a ações de proteção civil, servindo para
treinar a articulação e interoperabilidade das forças e meios atribuídos.
O cenário do exercício foi baseado na resposta a um
sismo de magnitude 6,5 na escala de Richter, que ocorreu na Ilha Graciosa,
provocando elevado número de vítimas e danos materiais.
O general Amândio Miranda, Comandante Operacional dos
Açores, disse que um sismo é apenas uma das muitas ocorrências,
em que as forças armadas podem auxiliar a proteção civil.
Como se trata de ilhas, o importante deste tipo de exercícios
para as forças armadas é não só testar a capacidade de comando e controlo, mas também a
projeção para o terreno, ou seja fazer chegar os meios, a onde eles são necessários.