O plenário do mês de Março, que decorre na Assembleia
Legislativa Regional, tem como principal tema o Plano e Orçamento para 2017.
Durante a discussão sobre a Graciosa, o deputado
Graciosense, Manuel José Ramos, numa intervenção de bancada, defendeu que a ilha
Graciosa não “é apenas um território com falhas e muito
menos uma ilha deixada para trás”, tendo sido alvo de uma evolução acentuada,
quer ao nível da investigação, quer ao nível de investimentos em áreas como a
agricultura, pescas e turismo.
Respondendo à acusação do deputado João Costa, de que a
coesão tinha falhado e que a Graciosa tinha sido “deixada para trás” pelo
Governo Socialista, o deputado do PS eleito pela Graciosa explicou que a ilha
Graciosa “tem um serviço de transporte aéreo que é bastante aceitável” e com
uma ocupação na ordem dos 66%.
Outro assunto colocado em análise foi o da
desertificação da ilha, ao que Manuel José Ramos explicou ser “uma situação que
não é única” da Graciosa e reconheceu que apesar dos esforços das entidades públicas em inverter a situação, tal tarefa ainda não tem trazido resultados.
O deputado socialista garantiu ainda que “a Graciosa
não foi deixada para trás”.
No mesmo debate, José Ávila, deputado socialista, recordou
que a Graciosa, que depende quase inteiramente dos transportes aéreos, viu
reforçada as ligações, passando de 450 voos no ano 2013 para um total de 636
ligações aéreas em 2016 de e para aquela ilha.
Ainda naquele plenário, e a propósito da coesão
regional, o deputado José Ávila, explicou que a mesma está relacionada com uma
série de iniciativas tomadas pelo Governo Açoriano, nomeadamente com a descida
do custo das passagens aéreas, não só inter-ilhas como também no acesso ao
exterior, na instalação das lojas RIAC em todos as freguesias, apoios
diferenciados nos programas de habitação e principalmente nos apoios à
exportação de produtos tradicionais regionais, considerando que esta política
de coesão é “um património do partido socialista”.
O deputado referiu ainda, sobre os transportes
marítimos na Graciosa, que “o menos importante é a cor da linha do transporte”,
mostrando interesse sobretudo pela qualidade do serviço que aquela empresa
presta à Graciosa.
José Ávila explicou que os toques da linha lilás coincidem, curiosamente, com os navios da linha amarela, referindo a existência de 77 toques, mais 3 do que em 2016, estando articulados com os maiores eventos programados para a ilha Graciosa, justificando que os Graciosenses estão “melhor servidos com as embarcações” dessa linha e que se o PSD estivesse realmente interessado em apoiar esta questão dos transportes, deveria apoiar a decisão da construção de um navio com mais de 100 metros, coisa que aquele partido, incompreensivelmente, não quer.
José Ávila explicou que os toques da linha lilás coincidem, curiosamente, com os navios da linha amarela, referindo a existência de 77 toques, mais 3 do que em 2016, estando articulados com os maiores eventos programados para a ilha Graciosa, justificando que os Graciosenses estão “melhor servidos com as embarcações” dessa linha e que se o PSD estivesse realmente interessado em apoiar esta questão dos transportes, deveria apoiar a decisão da construção de um navio com mais de 100 metros, coisa que aquele partido, incompreensivelmente, não quer.