No encontro, em que tomou posse a nova mesa sob presidência
de Vítor Mendes, os conselheiros analisaram e emitiram um parecer à Proposta do
Plano Anual para 2017.
O documento contempla um investimento global de 33 milhões
para a Graciosa, tendo os conselheiros constatado que está garantida a evolução
de obras importantes que decorrem na ilha. Assim a maior parte do
investimento é destinada às obras do Matadouro, Adega, Cozinha da Santa Casa de
Santa Cruz, Proteção Costeira da Barra e requalificação de Cais de Santa Cruz.
O encontro, que demorou 3 horas, foi segundo Vítor Mendes,
Presidente do Conselho de Ilha Graciosa, muito frutífero, porque para além de
concordarem de uma maneira geral com o que está previsto no plano, os
conselheiros elegeram assuntos importantes para a ilha, que devem ser tidos em
conta pela Assembleia Legislativa Regional.
Nos assuntos, que o conselho de ilha entende serem
urgentes para a ilha, está a situação das IPSS, pois é necessário que a tutela
ouça estas instituições, para que não se tome medidas menos refletidas.
Os conselheiros entendem que, não deve ser esquecido pelo
governo o investimento contínuo na rede viária, bem como na proteção da orla
marítima, pois existem zonas muito sensíveis na orla costeira da ilha que
necessitam intervenção, bem como arranjo da muralha da praia.
No turismo, os conselheiros pediram informação sobre como
pretende a tutela fazer promoção da ilha e alertam que é necessário que
terminem rapidamente as obras das Termas do Carapacho.
Nos transportes marítimos, melhoramentos são necessários no
transporte de cargas, bem como a criação de ligações que permitam escoamento de
produtos para as ilhas do triângulo.
Nos transportes aéreos, ao nível de investimentos
necessários no aeródromo, nomeadamente de iluminação, o objetivo é um alargamento
no horário dos voos, durante o Inverno.
Os conselheiros entendem ainda que, como na Graciosa
decorre um projeto inovador de energia renovável, a ilha deve seguir à frente
também no que se refere à mobilidade elétrica.