O PSD Graciosa emitiu ontem um comunicado, em que vê
com grande preocupação uma notícia publicada num diário da ilha Terceira sobre
o acesso dos Graciosenses a medicamentos.
Referem os social-democratas que, “desde a primeira
hora em que começou o problema do acesso a medicamentos que o PSD alertou para
a necessidade de uma actuação do Governo Regional que pusesse fim ao sofrimento
dos doentes da Graciosa” e “desde a primeira hora o PS e o Governo ignoraram a
questão e adiaram as decisões, só agindo pela denúncia pública feita pelos
Graciosenses e pelos deputados e autarcas do PSD Graciosa.”
Só após o PSD Graciosa alertar para o direito dos
Graciosenses serem servidos por duas farmácias é que foi aberto concurso para
uma segunda farmácia, por isso o PSD Graciosa acusa que “o Governo do PS actuou
tarde e durante muito tempo quem sofreu foram as pessoas da Graciosa.”
Depois de aberta a segunda farmácia o PSD Graciosa e
os seus representantes alertaram e exigiram a existência de duas farmácias
abertas e a fornecer medicamentos na Ilha, mas mais uma vez “perante o silêncio
do PS Graciosa e com o Governo Regional a ignorar a realidade, os Graciosenses
viram fechar o posto de farmácia apesar de ter sido prometido e assegurado que
isso não sucederia.”
O PSD alerta que os Graciosenses, perante as notícias
divulgadas, “vêem novamente o problema do acesso a medicamentos na ordem do dia
e não foi por falta de se exigir ao Governo que cumprisse a lei e assegurasse a
existência de duas farmácias a funcionar na ilha, em cumprimento com o dever
legal de dispensa de medicamentos.”
A terminar o comunicado refere o PSD Graciosa que “de
nada serve agora aos que ontem se calaram e deixaram as situações chegarem ao
ponto de ruptura que vivemos no passado virem agora dizer que estão do lado das
pessoas. Durante anos abandonaram os Graciosenses à sua sorte e nada fizeram
por eles.”
“As épocas eleitorais não servem para alguns
"limparem a testada" das suas responsabilidades e exigimos, mais uma
vez, o cumprimento da lei e a existência de duas farmácias na ilha Graciosa a
fornecer medicamentos.”