Na passada quarta-feira foi
lançada a primeira pedra de um novo investimento reprodutivo na Ilha Graciosa:
o matadouro.
O matadouro da Graciosa é um dos
últimos investimentos estruturais que faltava nesta ilha que, como se sabe, foi
sujeito a um adiamento por vontade do Conselho de Ilha que preferiu optar por
um novo, ao invés da ampliação do atual que, como se sabe, já se encontra integrado
na malha urbana que se desenvolve nos arredores do centro de Santa Cruz.
Esta alteração foi, quanto a mim,
oportuna, mas implicou um atraso compreensível para se fazer um novo projeto e,
ao mesmo tempo, encontrar um terreno adequado para o implementar.
Apesar destas vicissitudes,
chegamos ao dia em que a obra arrancou. Representando um investimento de quase
5 milhões de euros, o matadouro terá cerca de 2.200 metros quadrados de área
coberta e um prazo de execução de 18 meses.
Os seus equipamentos serão dos
mais modernos, capazes de, por si só, criar melhores condições de trabalho aos
colaboradores daquele serviço, desde a abegoaria até à preparação de
subprodutos, passando pelo abate, desmancha, espaços refrigerados e
climatizados.
No entanto, as maiores
repercussões estão destinadas aos produtores de carne Graciosenses, pela
melhoria geral das condições do abate e, sobretudo, pela possibilidade de
obterem maiores rendimentos em resultado da sua atividade.