O deputado do PSD, João
Bruto da Costa, questionou o Governo Regional sobre a reabertura plena das
Termas do Carapacho, considerando que o executivo "tem de assumir, de uma
vez por todas, os erros que resultaram na atual situação das termas, lesando a
Região e a Ilha Graciosa".
Num requerimento entregue na
Assembleia Legislativa, o deputado graciosense quer saber "a data de
reabertura das Termas do Carapacho com todas as suas valências. E para quando
se prevê a abertura do concurso para a exploração do empreendimento. O Governo
Regional tem de explicar isso aos açorianos e graciosenses, assim como deve
divulgar os custos totais das obras agora projectadas e das obras realizadas
após a inauguração da requalificação em 2010", diz João Bruto da Costa.
O deputado lembra que, nos
últimos anos o PSD/Açores tem questionado o governo "através de vários
requerimentos, tendo mesmo apresentado, em 2015, um voto de protesto na
Assembleia Legislativa, que o PS reprovou. Estamos ainda à espera de respostas
a dois requerimentos, sobre este assunto, um de 2013 e outro de 2015",
adianta.
"Depois do anúncio de
mais obras e de nova reabertura com novo concessionário, nada se sabe sobre a
exploração das termas, ou sequer sobre a oferta que será disponibilizada",
critica João Bruto da Costa, sublinhando que "tudo surge sem se
responsabilizar ninguém, o que é recorrente na política do governo, perante o
habitual silêncio da maioria que o suporta".
"Com a proximidade dos
meses de maior afluxo turístico à Graciosa era aconselhável que a promoção das
Termas do Carapacho já fosse uma realidade. E que se soubesse a data prevista
da reabertura das diferentes valências termais, que não se resumem a uma
piscina de água quente".
João Costa alerta ainda que "as
Termas do Carapacho não podem continuar a significar apenas uma oferta virtual,
que ilude e desgosta a população da ilha".