O Presidente do PS/Açores
disse no encerramento do XVI Congresso do PS/Açores, que se apresenta às
próximas eleições “com a consciência tranquila quanto ao que fizemos, ao que
alcançámos durante os últimos quatro anos”, acrescentando que o partido está
“pronto para fazer o que ainda falta fazer e corrigir o que não resultou”.
Vasco Cordeiro dirigiu
palavras de reconhecimento público aos convidados, parceiros sociais, partidos
políticos e em especial aos Açorianos e Açorianas que considera serem os
“verdadeiros obreiros da forma como ultrapassamos esses tempos de tormenta”.
Mas o líder regional do partido quis sobretudo falar do futuro que “quero
concretizar para as nossas ilhas”, elegendo a educação como um dos pilares para
construir o futuro.
Vasco Cordeiro quer dar
tempo ao PROSEGURO para avaliar resultados. Mostra abertura, aos professores,
para trabalhar num modelo que “permita flexibilizar quer a regra da
obrigatoriedade de permanência no quadro de uma escola por três anos, quer a
regra atualmente vigente de realização de concursos apenas de quatro em quatro
anos”.
O Presidente do PS/Açores
encontra outro pilar da “construção do futuro” na produção de mais energia a
partir de fontes renováveis.
Cerca de 300 congressistas
ouviram o líder socialista afirmar que “a criação de emprego é dos desafios que
abraçamos, porque sabemos que, para além do muito que já foi feito, muito há
ainda a fazer”. Nesse sentido, Vasco Cordeiro salienta a atual dinâmica do
turismo para lançar um Programa de Formação Profissional, anunciar a criação
Rede Açoriana de Mentores de Empreendedorismo e de um programa para empresas
exportadoras.
Vasco Cordeiro reconhece que
a Agricultura e as Pescas necessitam de um “esforço acrescido da nossa parte”,
acrescentando que “estamos prontos a desenvolver mais uma medida de inovação e
de criação de novos produtos que alie entidades do sistema científico e
tecnológico regional, nacional e europeu” para reforçar a diferenciação e a sua
valorização no mercado.
O líder do Partido Socialista
lembrou as políticas de ação e de apoio social, para anunciar que “vamos
definir e concretizar uma Estratégia Regional de Combate à Pobreza e à Exclusão
Social, visando, não apenas atenuar os seus efeitos, mas sobretudo, atacar as
suas causas e as suas raízes”.