Temos de reconhecer que hoje as
pescas atravessam um momento de enormes dificuldades devido a uma conjugação de
diversos fatores:
11. Redução das
capturas de tunídeos nos últimos dois anos, que num ano normal representam 50%
do rendimento dos pescadores Açorianos;
22. Diminuição
das capturas de lula;
33. Corte
drástico da quota do Goraz pela União Europeia, espécie que é das mais
valorizadas no mercado.
É importante lembrar que as
negociações relativamente às quotas foram lideradas pelo Governo de Passos
Coelho, facto que muitos esquecem ou que, dito de outra forma, não querem
lembrar.
Estes problemas, por si só, merecem
uma ação concertada para, em colaboração com os parceiros da fileira e a
Universidade dos Açores, encontrar as melhores soluções para garantir a
sustentabilidade deste sector que é essencialmente exportador.
O Partido Socialista quer fazer
parte da solução e por isso aplaude a iniciativa do Governo de criar um Grupo
de Trabalho para estudar, propor e avaliar novas medidas para melhorar o
rendimento dos pescadores sem perder de vista a sustentabilidade do sector.
Esse tem de ser o nosso principal
enfoque neste momento e é nesses dois pilares que devemos colocar o nosso
esforço.
Queremos medidas consistentes e
estruturais e não estratégias avulsas ao sabor de artigos de jornais.