A nova bomba da Galp construída nas Covas e a
desactivação da antiga, dentro da zona classificada de Santa Cruz da Graciosa,
continua a ser assunto nas reuniões camarárias.
Na reunião da semana passada, o vereador João Cunha,
perguntou se a entidade executora da nova bomba foi multada ou não e
se a fiscalização atuou pelo fato da obra construída não estar de acordo com o
projeto.
Os vereadores do PSD mostram-se preocupados com a
situação que se tarda em resolver, primeiro porque a nova bomba ainda não está
legalizada e depois porque a deliberação camarária, aprovada por unanimidade de
que o encerramento do velho posto no centro da vila, deveria ocorrer até Agosto
de 2015, já está segundo João Cunha, com “o prazo excedido em muito”. Lamentou
o vereador que a própria autarquia não respeite as suas deliberações e que a
velha bomba ainda esteja a funcionar sem condições.
Manuel Avelar Santos, presidente da Câmara Municipal
de Santa Cruz da Graciosa, explicou que não foi possível emitir licença de
utilização, uma vez que as obras não estão de acordo com o projeto,
continuando-se a aguardar aditamento do processo, situação para a qual o
município tem feito pressão.
O presidente da Câmara assumiu “ter havido deficiente
fiscalização por parte da Câmara e que a obra não foi embargada porque já se
encontrava concluída, nem aplicadas coimas”, conforme se pode ler na ata de 11 de Fevereiro de 2016.
Uma situação que se prolonga no tempo, pois a bomba
de combustíveis no Centro da Vila de Santa Cruz funciona há muitos anos, com
instalações provisórias, a aguardar a construção que uma nova bomba, que agora
até já está construída, mas tarda em começar a funcionar, para que seja
encerrada a do centro da vila.