A Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa reuniu na
noite de Segunda-feira, nos Paços de Concelho.
Na ordem de trabalhos destacou-se a substituição do
representante do PS no concelho consultivo da Unidade de Saúde, tendo sido
eleita Luzia Cordeiro, para substituir Paulo José Vasconcelos, que passou a
integrar o Conselho de Administração.
As contas de 2014 constam de recebimentos no valor de 5 milhões de 129 mil euros e
pagamentos no mesmo valor.
Avelar Santos na
apresentação das contas, respondeu às críticas que os vereadores do PSD tinham
feito na reunião camarária e que serviram de justificação para votar contra o documento.
A atitude do
autarca levou a que João Cunha evocasse defesa de honra, que determina que se
conceda apenas 5 minutos de intervenção, para mostrar a sua indignação por
Avelar Santos ter escolhido falar num órgão onde os vereadores não têm direito a
intervenção, quando o devia ter feito em reunião camarária. João Cunha reiterou
que razões para terem votado contra estão explicitas no relatório do revisor de
contas e Avelar Santos reconheceu nem tudo está feito, mas a autarquia investiu
tudo aquilo que tinha ao seu dispor no Pró-Convergencia e destaca que as contas
estão certificadas, o que nunca tinha acontecido em contas da nossa autarquia.
Posto à votação o
documento foi aprovado por maioria com 12 votos a favor do PS e 7 votos contra
do PSD.
A bancada
socialista apresentou uma declaração de voto em que justificou a aprovação por se tratar de um documento
técnico que espelha a maior execução orçamental de sempre num executivo
santacruzense, com cumprimento de promessas eleitorais, gestão rigorosa e transparente
numa acção virada para a população.
O quarto ponto da
ordem de trabalhos foi a 2ª revisão ao orçamento, que consiste num reforço no
valor 367 mil 317, reforços na despesa de 402 mil e 24 euros e anulações no
valor de 34 mil e 707 euros.
A revisão, segundo
Avelar Santos destaca 273 mil euros para despesa de capital, ou seja
investimento, estando previstas obras no Centro Cultural, compra de uma
carrinha e colocação de tecto no armazém do Barro Vermelho.
Posto à votação o
documento foi aprovado por maioria, com 7 votos contra do PSD e 12 votos a favor do PS.