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Rádio Graciosa


08 agosto 2014

Artur Lima defende “reorganização da SATA Air Açores no Grupo Central”

Depois de rever as obrigações de serviço público de transporte aéreo entre os Açores e o Continente, Artur Lima, Presidente e Líder Parlamentar do CDS-PP Açores, entende que é preciso “dar o passo em frente”, avançando para uma revisão do serviço público inter-ilhas que promova “uma reorganização da SATA Air Açores nas ilhas do Grupo Central, melhorando frequências, horários e tarifários”.
Esta posição foi assumida, esta quinta-feira, após uma audiência com o Presidente do Governo Regional dos Açores, no Palácio de Sant’Ana, em Ponta Delgada, onde Artur Lima apresentou um conjunto de propostas no sentido de “dar um impulso muito forte nas ligações inter-ilhas e na acessibilidade dos Açorianos ao exterior”.
Em declarações aos jornalistas, o Líder popular manifestou-se confiante que as propostas que o CDS-PP apresentou ao executivo, no âmbito do processo em curso de revisão das obrigações de serviço público de transporte aéreo regular inter-ilhas, “sejam aceites”, aliás, à semelhança “de outros contributos que o CDS já deu aquando das negociações para o transporte aéreo entre os Açores e o Continente”, registando a aceitação das propostas populares de reforço das ligações ao Pico e da Terceira para o Porto e do aumento de lugares promocionais em cada voo.
Este encontro entre Artur Lima e Vasco Cordeiro, solicitado pelo Líder centrista, pretendeu analisar aspectos relativos à proposta açoriana de revisão das obrigações de serviço público entre os Açores e o Continente, mas, essencialmente, explicou, “dar o passo em frente que é necessário neste momento”, ou seja, “reorganizar o modelo de serviço público inter-ilhas”, de modo a “não discriminar Açorianos”.  
Questionado pelo jornalistas sobre se o que está em causa é a proposta (antiga) do CDS-PP de ter permanentemente estacionado no Aeroporto das Lajes, pelo menos, um avião da frota da SATA Air Açores, o Presidente democrata-cristão foi claro: “É preciso reorganizar a frota da SATA Air Açores, nomeadamente no Grupo Central, e relativamente a frequências, horários e tarifas. Sendo reorganizado o espaço aéreo no Grupo Central vai-se dar um impulso muito forte nas ligações aéreas, quer inter-ilhas, quer na acessibilidade dos Açorianos para o Continente. Obviamente o que nos interessa é a acessibilidade dos Açorianos todos em condições de igualdade no acesso ao exterior. Por isso, esta proposta será naturalmente estudada pela SATA e pelos peritos na matéria, porque este novo modelo não passa apenas pela questão do avião; passa pela organização de toda a frota, do horário, a inter-ligação às ligações ao exterior, bem como a questão basilar das tarifas aéreas”.
As propostas apresentadas ao chefe do executivo açoriano para o novo modelo de obrigações de serviço público inter-ilhas são, para Vasco Cordeiro, “contributos válidos que o Governo agradece, neste clima de diálogo e esforço conjunto”, registando que “há agora um trabalho de análise, de ponderação de todas elas, desde logo técnico” que tem que ser feito.

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