O Governo dos Açores está a proceder ao levantamento dos efeitos da forte agitação marítima nos portos de pesca e na orla costeira das ilhas do arquipélago, sendo o Pico a mais afetada, entre a Piedade e a zona baixa da Prainha do Norte, com maior impacto no Porto da Ribeirinha, onde se verificou a destruição parcial de pequenas adegas e de estruturas de apoio à zona balnear.
O Diretor Regional dos Assuntos do Mar, que hoje visitou as zonas costeiras mais afetadas na ilha do Pico, revelou que existem, até ao momento, registos de estragos nas ilhas de São Miguel e Terceira, nomeadamente nos Biscoitos e em Vila Nova, além de pequenas ocorrências na Graciosa e em São Jorge.
“De acordo com informação reportada hoje, a agitação marítima também afetou a Fajã de Santo Cristo”, disse Filipe Porteiro, adiantando que a Secretaria Regional dos Recursos Naturais está a proceder a um levantamento exaustivo, pelo que será possível ter em breve uma ideia mais precisa dos efeitos gerais da forte agitação marítima que se tem registado.
Relativamente aos portos de pesca da Região, num primeiro levantamento, os portos de pesca dos Biscoitos e de Vila Nova, na ilha Terceira, foram os mais afetados.
“As condições de mar ainda não permitem ter a noção real dos prejuízos”, mas está a ser “feito um levantamento mais exaustivo”, frisou o Diretor Regional das Pescas, adiantando que só posteriormente poderão ser decididas as reparações a realizar.
GaCS/OG