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Rádio Graciosa


22 novembro 2013

Neto Viveiros admitiu rever o diploma que permite a pesca de palangre de fundo


O Secretário Regional dos Recursos Naturais afirmou, à RTP Açores, que há três embarcações de São Miguel e quatro da ilha Terceira autorizadas a pescar entre as 3 e as 6 milhas.


Neto Viveiros disse ainda que se as queixas dos pescadores graciosenses são sobre estas embarcações, não há qualquer ilegalidade, mas apesar disso, foi pedida a intervenção da inspecção regional das pescas para averiguar a situação.

O secretário admitiu ainda a possibilidade de rever o diploma que permite a pesca de palangre de fundo.

Recorde-se que os pescadores da ilha Graciosa se queixaram de que barcos das duas maiores ilhas dos Açores pescam muito junto à costa da ilha, delapidando os recursos locais.

Lázaro Silva, presidente dos Pescadores disse que ao longo dos tempos tem vindo, a fazer uma pesca selectiva, por isso ficam revoltados, com embarcações que venham de outras ilhas, destruir o que nos resta, como fizeram nas suas próprias ilhas, mais concretamente das ilhas São Miguel e Terceira.

Segundo o Presidente da Associação de Pescadores Graciosenses, “foram introduzidas caixas azuis em muitas das embarcações, e havia a esperança que esta situação, ficasse resolvida, porque se podia controlar a actividade destas embarcações, mas o facto é que continuam a pescar ilegalmente dentro das 3 milhas da costa com palangre de fundo. Se houvesse uma fiscalização às “caixas azuis” podia-se confirmar as zonas aonde estas embarcações andam a pescar”.

Após as declarações proferidas pelo Secretário Regional dos Recursos Naturais, a Rádio Graciosa contactou Lázaro Silva, Presidente da Associação de Pescadores Graciosenses, que se mostrou satisfeito pelo facto do secretário ter sido célere na resposta ao comunicado emitido por esta associação.

Segundo Lázaro Silva, Luis Neto Viveiros percebeu a revolta dos pescadores Graciosenses, relativamente ás embarcações que continuam a infringir a lei, e espera que sejam tomas medidas, nomeadamente o corte das licenças, às embarcações que não efectuem a pesca de palangre de fundo entre as 3 e 6 milhas.

Segundo Lázaro Silva, só assim será melhorado o futuro dos pescadores Graciosenses e das ilhas mais pequenas em geral.

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