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Rádio Graciosa


21 novembro 2013

Apoio às PME como principal prioridade de investimento no novo Quadro Comunitário de Apoio


Vice-Presidente do Governo dos Açores confirmou ontem, em Angra do Heroísmo, que a Região vai dispor de um envelope financeiro de 1.546 milhões de euros, no âmbito do quadro comunitário para o período 2014-2020.

Sérgio Ávila salientou que o montante é superior em oito milhões de euros ao do atual quadro, acrescentando ter sido mais complexa a negociação desses fundos devido ao “ajustamento financeiro em curso em Portugal”, à “conjuntura económica e social muito difícil na Europa” e ao facto de ter decorrido num ambiente de “anunciada redução de fundos comunitários disponíveis para a política de coesão da União Europeia”.

O Governo dos Açores, garantido o envelope financeiro de 1.546 milhões de euros, está em condições, segundo o Vice-Presidente, de entregar os seus programas operacionais “no dia em que seja formalmente possível".

"Sem qualquer atraso e assegurando assim a mais rápida disponibilização possível desses recursos financeiros para a Região”, acrescentou.

Com esses recursos, o Executivo “ambiciona poder reforçar as suas políticas de promoção da atividade económica e da igualdade social”, numa alocação de fundos que foi decidida após auscultação aos parceiros sociais e partidos políticos.

“Esta é a principal prioridade da afetação de recursos no próximo Quadro Comunitário de Apoio, criando assim condições para reforçar o apoio à criação e rentabilidade das empresas, fomentando a nossa capacidade de exportação e de redução de importações e incentivando o espírito inovador que deve presidir a novos projetos”, frisou.

Sérgio Ávila mostrou-se convicto de que as linhas de orientação estratégica e as prioridades de investimento do Governo Regional para o Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020 “correspondem às necessidades dos Açores enquanto região que quer prosseguir no rumo do desenvolvimento que lhe permitiu, em pouco mais do que uma década, uma aproximação de 11 pontos percentuais à média europeia do Produto Interno Bruto”.

Fonte: Gacs

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