A IV Bienal de Turismo Subaquático
dos Açores, que se iniciou na Quinta-feira, terminou ao final da tarde de
Sábado, com a apresentação das conclusões.
José Ávila, membro da Agraprome,
disse que esta edição ficou marcada por um momento marcante para o sector,
tendo-se falado dos mais variados assuntos a ele ligados.
Houve partilha de experiências e um
número recorde de participantes, cerca de 70 e de diversas áreas, operadores,
universitários, clubes navais, agentes de viagens, técnicos de saúde,
desportistas e pela primeira vez Associações Humanitárias de Bombeiros
Voluntários. Na Graciosa estiveram ainda imprensa da especialidade, aspectos
que fazem desta edição um evento especial com um único objectivo, o de promover os
Açores como um destino de excelência para um turismo de mergulho.
O mar continua a ser uma prioridade
regional e até mesmo nacional e europeia, com os Açores a serem referência no
turismo ambiental e ecológico.
A criação de mais reservas
marinhas, a formação contínua de todos os envolvidos nesta actividade para
garantir maior segurança, melhorando a qualidade dos serviços prestados são
essenciais para o desenvolvimento do turismo de mergulho, sempre tendo por base
um desenvolvimento sustentável.
A alteração dos códigos de conduta
para cada tipo de mergulho foi a principal conclusão que surgiu da bienal, bem
como maior articulação das ligações e tarifas aéreas entre ilhas e dos Açores
com o exterior, bem como exploração de novos nichos de mercados.
Outra conclusão, que ressaltou
desta bienal, foi a necessidade de uma maior envolvência entre capitanias e
agentes da protecção civil e entre operadores e cientistas.