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Rádio Graciosa


31 julho 2013

Economia açoriana com carga fiscal agravada



O Presidente do Governo dos Açores classificou esta terça-feira como “injusta, injustificada e incompreensível” a decisão da Assembleia da República de reduzir o diferencial fiscal entre a Região e o Continente, alegando que isso resultará num agravamento da carga fiscal para a economia açoriana.

 “Da nossa parte, com a utilização da margem de diferenciação fiscal face Continente, tudo temos feito para ajudar as famílias e as empresas açorianas para que tenham as melhores condições possíveis para enfrentar a conjuntura difícil e exigente que nos condiciona”, afirmou.

Vasco Cordeiro lamentou, por isso, que a recente revisão da Lei de Finanças das Regiões Autónomas tenha seguido o caminho inverso, agravando a carga fiscal sobre a frágil economia dos Açores, ao impor a redução do diferencial fiscal de 30% para 20%.

“E mais injusta, injustificada e incompreensível é a posição daqueles, por sinal sempre os mesmos, que, nos Açores, pretendem agora enganar os açorianos afirmando que, em 2011, o Governo dos Açores considerava positiva esta redução para 20%”, disse o Presidente do Governo.

“Consciente, ou inconscientemente, “esquecem-se” - e nesse “esquecimento” reside toda a diferença - de referir que essa posição apenas surgiu perante a ameaça, é certo que não concretizada, que, do Memorando de Entendimento então assinado entre Portugal e a Troika, constasse a eliminação, completa e total, do diferencial fiscal entre os Açores e o Continente”, lembrou o Presidente do Governo.

Fonte: JornalDiario

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