Ao abrigo do Programa “Famílias com Futuro”, o apoio à renda pode ir até
aos 70 por cento e é variável se a habitação se localiza em espaço urbano ou rural
(o apoio é entre 15 a 35%).
Existem ainda majoração, que no caso dos jovens é de 12,5 por cento; no das
famílias com deficientes ou em ilha da coesão é de 10 por cento e no caso das
famílias monoparentais é de cinco por cento.
No próximo mês, abrem as candidaturas, que terminam em setembro.
O Programa Famílias com Futuro foi criado em 2009, com o objetivo de
resolver situações de grave carência habitacional, através do arrendamento de
prédios ou de frações autónomas, adquiridos ou construídos pela Região, ou
mediante o subarrendamento de prédios ou de frações autónomas previamente
arrendados por esta no mercado imobiliário. Visou também o incentivo ao
arrendamento de prédios ou de frações autónomas para residência permanente,
mediante a concessão de uma subvenção mensal aos arrendatários.
A concessão do apoio depende da verificação cumulativa de várias condições,
entre elas ser considerado agregado familiar em situação de grave carência
habitacional e de nenhum dos membros do agregado familiar estar a usufruir de
apoios públicos habitacionais.
Num tempo de crise, são os agregados jovens os que mais recorrem,
representando 57 por cento dos agregados apoiados, seguindo-se a
monoparentalidade que atinge os 28 por cento. Deste total, 13 por cento são
jovens.
São as situações de sobrelotação, divórcio e monoparentalidade que mais
identificam os candidatos ao programa “Famílias com Futuro”.
São mais de 145 mil
euros que mensalmente são cedidos aos beneficiários do programa, que já dura há
cerca de quatro anos. Este valor representa um apoio mensal, por agregado
familiar, de 186,50€.
Atualmente, 800 famílias recorrem ao apoio governamental para pagar a renda
da casa. Jovens casais, famílias monoparentais e com pessoas portadoras de
deficiência são os que mais recorrem ao apoio financeiro do programa “Famílias
com Futuro”.
São mais de 145 mil euros que mensalmente são cedidos aos beneficiários do
programa, que já dura há cerca de quatro anos. Este valor representa um apoio
mensal, por agregado familiar, de 186,50€.
Os pedidos de apoio têm vindo a aumentar face à crescente debilidade
financeira das famílias, constituindo este programa, segundo a secretária
regional da Solidariedade Social “um grande contributo para a diminuição da
taxa de esforço nos custos fixos da habitação”.
Todos os anos
algumas dezenas de jovens graciosenses recorrem a este apoio.