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Rádio Graciosa


07 maio 2013

Sindicatos acusam Sata de deixar Graciosa sem serviços mínimos e Sata explica


A Greve na Sata, regista no final da semana passada, continua a dar que falar, especialmente sobre os serviços mínimos.

O PSD Graciosa manifestou-se contra o que disse ser a inércia de Governo Regional e Câmara Municipal pela ilha Graciosa ter ficado dois dias sem voos.

A mesma contestação é feita agora pelos sindicatos que dizem que para além da ilha Graciosa ficaram mais três ilhas sem serviços mínimos.

O porta-voz da plataforma de sindicatos da SATA, Bruno Fialho, disse sexta-feira que a transportadora aérea não está a cumprir os serviços mínimos estipulados pelo Tribunal Arbitral para a greve em curso.

Bruno Fialho adiantou que deveria ter sido realizada uma aterragem em todas as ilhas do arquipélago, sendo que no caso de São Miguel e Terceira seriam duas as ligações a assegurar.

"Não foram cumpridas as aterragens em todas as ilhas por uma opção comercial do conselho de administração da Sata, que deixou de fora as ilhas do Pico, São Jorge, Graciosa e Terceira", disse o porta-voz da plataforma sindical.

A Sata respondeu em comunicado sobre estas acusações, esclarecendo que “está a cumprir as decisões do Tribunal Arbitral de Ponta Delgada, relativamente aos serviços mínimos a executar para os períodos de greve, os quais se enquadram no planeamento operacional da companhia”.

Refere ainda o Comunicado que “a SATA salienta que, nas alegações que reiteradamente tem apresentado ao Tribunal Arbitral, tem defendido a importância de garantir uma ligação a cada uma das Ilhas, respeitando o seu planeamento operacional, solicitação que, também, reiteradamente, não tem sido acolhida nas decisões deste Tribunal… e que, a SATA tem apresentado recurso de todas as decisões que têm sido emanadas, sublinhando, desta forma, o entendimento que faz, de que elas contrariam e limitam a missão da SATA Air Açores, que é a de ligar diariamente todas as ilhas da Região.”

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