
O projeto de arborização das pastagens
degradadas e baldias abrange o exterior da zona da Caldeira e está já instalado
um “povoamento florestal” de um hectare, sendo o prazo previsto para a
conclusão desta fase piloto dois anos, segundo as informações dadas à Lusa pela
Secretaria Regional dos Recursos Naturais.
O objetivo, a longo prazo é transformar “áreas
com elevadas capacidades de captação de nevoeiros, favorecendo assim o
abastecimento dos aquíferos e o encaminhamento das escorrências, através do
sistema de drenagem do Caminho Florestal da Caldeira, para charcos artificiais
a construir”.
A arborização destas zonas será feita com
espécies endémicas dos Açores, por serem “extremamente eficazes no cumprimento
destas funções”, ainda segundo as informações sobre o projeto disponibilizadas
à Lusa.
A taxa de arborização na ilha Graciosa é de
apenas 16%, segundo dados oficiais, e daí a aposta nestes projetos de
florestação que têm impactos positivos ao nível da “interceção de nevoeiros e
aumento da água disponível, proteção dos animais nas áreas de pastagem e
aumento da produção forrageira”, segundo a Secretaria Regional dos Recursos
Naturais.