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Rádio Graciosa


08 março 2013

Notável desta semana é Tomás da Cunha Picanço

Tomás da Cunha Picanço, nasceu a 29 de Novembro de 1937 na Freguesia de Guadalupe, filho de João Correia Picanço e Emília da Cunha Reis.
Tomás Picanço fez o ensino primário na escola da sua freguesia, concluído em 1948, com nota de 20 valores.

Sempre se manteve ligado à agricultura até cumprir o serviço militar na Ilha Terceira, como 1º cabo.

Quando estava livre da tropa emigrou para o Brasil na década de 60, época de grande emigração para o Brasil e onde Tomás já tinha os irmãos, que o cativaram também a emigrar.

No Brasil trabalhou numa padaria, negócio dos irmãos, para mais tarde abrir o seu próprio negócio, mas a sua vida mudou quando voltou à Graciosa de férias.

Conheceu Maria dos Anjos Ávila, professora primária e voltou ao Brasil por mais dois anos e regressa definitivamente à ilha, para casar a 20 de Agosto de 1968. Do casamento nasceram quatro filhos.

Assim o jovem Tomás Picanço estava de volta à Graciosa, formou família e dedicou-se à agricultura, profissão exerceu toda a vida.

Nos seus tempos livres gostava de tocar viola e mantinha encontros com amigos para serões musicais.

Tomás Picanço foi exemplo de um homem dedicado à causa da democracia e à sua terra.
Tomás Picanço faleceu aos 72 anos de idade, numa altura em que era o autarca mais antigo em funções na região, cumprindo o oitavo mandato como presidente da Junta de Freguesia de Guadalupe, cargo que desempenhava desde Janeiro de 1983.

Ao longo da sua carreira politica à frente da Junta de Guadalupe sempre deu o seu melhor, servindo como poucos a causa pública na ilha e em particular na sua Freguesia de Guadalupe.

Deixou obra na sua freguesia, nomeadamente Ringue e Cozinha da Casa do Povo, Campo de Futebol de Guadalupe, Zona Balnear na Vitória, ampliações dos cemitérios de Vitória e Guadalupe e diversas obras em estradas agrícolas e embelezamento de zonas de lazer e turismo da Freguesia, como é o caso da Caldeirinha e Tanque.
“Dedicado e apaixonado social-democrata”, referiu na altura a estrutura regional do PSD, Tomás Picanço foi um dos primeiros militantes do PSD Graciosa e presidente da Comissão Política de ilha do partido.

Era ainda presidente da Casa do Povo de Guadalupe, localidade onde também colaborou na fundação do rancho folclórico em 1978.

Foi membro da Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa e do Conselho de Ilha.

A 13 de Março de 2011, Tomás Picanço faleceu vítima de doença prolongada e a Graciosa perdia um homem que muita estimava, um homem simples e frontal, com uma vida repleta de realizações.
Era também presidente da Casa do Povo de Guadalupe onde colaborou na fundação do rancho folclórico em 1978. Neste Grupo de Folclore fez várias viagens para comunidades emigrantes e alguns países da Europa. Ainda na sua freguesia foi presidente do Clube Central e Recreativo de Guadalupe em 1970/1971.
Por inerência, foi membro da Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa e membro do Conselho de Ilha.

Mais um notável que a Rádio Graciosa recorda na sua antena.






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