O Carnaval de 2013 aproxima-se e começa-se a conhecer os
pormenores, do que será apresentado este ano pelos clubes.
Recorde-se que o Município de Santa Cruz da Graciosa
deliberou conceder a todas as colectividades que o solicitem, o apoio a cada
fantasia representada com o mínimo de 10 pares, no valor de 400€ e em mais
12.50€ por cada par adiciona, o que resultará num investimento superior a 15
mil euros por parte da edilidade.
As sociedades recreativas que participam no desfile
carnavalesco realizado no Pavilhão Municipal, recebem um apoio extra de mais
200€ pela participação das fantasias, bem como no transporte para o mesmo espectáculo.
Apesar deste apoio contínuo às fantasias, são cada vez
mais as colectividades que optam por comprar fantasias já prontas, ao invés de
escolher modelos para a sua execução ser feita em costureiras, tal como havia a
tradição.
Embora a falta de costureiras na ilha seja notória de há
uns anos para cá, também se verifica que as famílias já não conseguem gastar
com as fantasias a mesma quantia do que em anos anteriores, situações que levam
a que o espectáculo perca um pouco de qualidade.
Este facto foi até noticia no Jornal Diário Insular,
da Ilha Terceira, que na edição de ontem Quarta-feira utilizou o titulo
“Carnaval da Graciosa com menos requinte” e que as “fantasias das costureiras
são trocadas pelas dos chineses”.
Uma notícia que prejudica o Carnaval da Graciosa, um dos mais
tradicionais nos Açores.
A
forma como se poderá manter o nosso Carnaval com a melhor qualidade possível,
deveria ser estudada pelas entidades envolvidas.
Entretanto
a Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa emitiu um comunicado à imprensa
dizendo que “é já confirmada presença de 18 fantasias provenientes
das Sociedades Recreativas como a Sociedade Filarmónica União Praiense, a
Filarmónica União Popular Luzense, o Clube Central Recreativo Sporting Clube de
Guadalupe, a Irmandade do Espírito Santo Nossa Senhora da Esperança o Sport
Club Marítimo, o Graciosa Futebol Clube e ainda o Santa Cruz Sport Club.
Para Manuel Avelar “é também importante não esquecer que
o Carnaval tem um forte potencial tornando-se atractivo no que ao turismo diz
respeito, podendo dar a conhecer uma cultura carnavalesca diferente do resto do
país” e citamos.