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Rádio Graciosa


07 setembro 2012

Resumo Semanal 3 a 7 de Agosto de 2012


Candidatos do PS reuniram com Adega
No encontro tomaram conhecimento do projeto de transformação daquela instituição numa verdadeira central para a concentração, preparação e venda de produtos agrícolas.
À saída José Ávila, cabeça de lista, afirmou que “apesar de já estar devidamente aprovado, esta cooperativa está a sentir dificuldades no seu financiamento, pelo que o futuro governo deverá envidar esforços para a sua concretização pois este projeto é fundamental para a agricultura e para a economia da ilha”.
Cabos de fibra óptica a ser alvo de observação
A Rádio Graciosa teve conhecimento que um grupo de mergulhadores está na Graciosa a proceder a observação das condições do cabo de fibra óptica.
A situação é normal, mas requer algum cuidado porque os cabos que passam no Baia de São Mateus são muitas vezes danificados por embarcações que ali aportam, embora seja proibido por lei.
A situação poderia ser atenuada e fossem construídas algumas amarrações que possibilitassem os iates que nos visitam ali apoitar, pelo menos enquanto a Marina não estiver construída.
Assim ajudava-se o turismo e tornava-se o cabo de fibra óptica mais livre de possíveis danos.
Câmara de Comércio defende política de transporte de produtos mais adequada
A Comissão da Indústria da Câmara de Comércio das Ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge, reuniu para analisar diversos temas relacionados com o sector, com realce para a promoção e incentivos à produção local.
A Comissão considera que é fundamental ajustar a política de incentivos ao transporte de produtos Açorianos. A redução dos custos de transporte e simplificação de processos poderá facilitar, em grande parte, o escoamento para o exterior e assim promover o aumento da produção local.
No entender da Comissão, os produtos Açorianos devem ser promovidos como um “pacote” com referência da proveniência, mas não esquecendo a especificidade da sua origem. Devem ser, por isso, enfatizadas a superior qualidade, a originalidade e a singularidade dos produtos regionais como características de valor acrescentado.
A população deve ser incentivada e sensibilizada a adquirir e promover o consumo de produtos locais, pelo que bons exemplos, como o projecto Ofereça Açores, também podem e devem ser captados como meio de promover os produtos regionais.
A Comissão de Indústria da CCAH é composta por representantes de indústrias locais na área da panificação, doçaria, lacticínios, vinícola e hortofrutícola. 

Desembarque de passageiros volta a cair em Julho
Em Julho de 2012 a Graciosa viu desembarcar menos passageiros que em igual período de 2011.
Por isso, em Julho deste ano desembarcaram na Ilha Graciosa 2258 passageiros face aos 2457 de 2011, uma descida preocupante, que vem se acentuando desde o início do ano, reflexo de um ano que se avizinha muito difícil para todos.
De salientar apenas que em todo o arquipélago dos Açores a descida de passageiros foi uma constante.
Governo e PS não convencem oposição sobre vantagens do acordo com Governo da República
O Governo dos Açores e o PS reafirmaram que o acordo com o Governo da República não coloca em causa a autonomia regional, mas não convenceram a oposição, para quem os socialistas "venderam" a autonomia a Lisboa.
“Quem não deve não teme e o PS não tem medo dos termos do memorando de entendimento”, afirmou Vasco Cordeiro na intervenção que abriu o debate sobre aquele acordo na Assembleia Legislativa dos Açores, na Horta.
No mesmo sentido, o vice-presidente do Governo dos Açores, Sérgio Ávila, afirmou que o acordo “defende os Açores porque salvaguarda a região de qualquer tentativa centralista da República de fazer com que os açorianos paguem os problemas que o país vive”.
Uma visão diferente foi apresentada pelo líder parlamentar do PSD/Açores, Duarte Freitas, para quem “até parece que foi o Governo Regional que assinou o memorando para ajudar o Governo da República”.
“Se o Governo Regional não estivesse em dificuldades, não teria hipotecado a autonomia por 135 milhões de euros”, afirmou, numa referência ao valor do empréstimo estatal a que a região teve acesso com a assinatura do acordo.
Por seu lado, Zuraida Soares, do BE, criticou o facto de o executivo ter “sonegado” ao parlamento regional informação sobre este acordo, recordando que, em fevereiro, o presidente do governo, Carlos César, prometeu que o assunto seria debatido na assembleia legislativa antes da assinatura do acordo.
As críticas vieram também de Paulo Estêvão, do PPM, para quem o Governo Regional negociou este acordo “porque os cofres já não chegavam até 14 de outubro”, data das eleições regionais, acusando o executivo de ter cometido um “crime grave” contra a autonomia.
“O acordo não dignifica a autonomia”, frisou Artur Lima, do CDS-PP, alertando os socialistas e o governo para a necessidade de terem “alguma humildade” já que foram pedir dinheiro a Lisboa.
Aníbal Pires, do PCP, também se juntou às críticas, acusando o PS e o Governo Regional de tentarem “transformar a água em vinho”.
“Bem pode o PS dar mortais à retaguarda, foi a política dos seus governos que nos trouxe até aqui”, frisou.
Museu da Graciosa é um exemplo para os Açores
O Diretor Regional da Cultura, Jorge Bruno, esteve Terça-feira na Graciosa para uma breve visita.
Durante esta sua passagem visitou a exposição Vida e Obra de Manuel Machado Ávila, 1916-2001 e depois a obra já concluída da Casa das Debulhadoras, tal como explicou em declarações à Rádio Graciosa.
A Casa das Debulhadoras foi alvo de obras muito recentemente, o que o director regional da cultura pode ver pela primeira vez, bem como uma outra organização das reservas do Museu de Santa Cruz da Graciosa.
O Director Regional da Cultura diz que agora o Museu da Graciosa e todos os seus núcleos estão com óptimas condições.
A obra de ampliação do Museu da Graciosa, inaugurada há cerca de ano e meio, tem segundo Jorge Bruno correspondido às expectativas que se pode esperar de um museu de ilha.
A exposição Vida e Obra de Manuel Machado Ávila, 1916-2001, que poderá ser visitada até final de Novembro, é segundo Jorge Bruno um exemplo do papel que os museus das nossas ilhas devem ter.
Relatório da IGF serve para Governo elogiar finanças públicas e oposição denunciar problemas
O relatório da Inspeção Geral de Finanças (IGF) sobre a situação financeira dos Açores dividiu o parlamento regional, servindo o mesmo documento para o Governo elogiar a situação das contas públicas e a oposição denunciar problemas graves
"O governo está só nas suas fantasiosas afirmações", afirmou António Marinho, vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata, na abertura do debate de urgência sobre aquele relatório.
António Marinho frisou que o documento "revela de forma nua e crua" que a situação das finanças públicas regionais "não oferece boas garantias", denunciando "a irresponsabilidade de quem tem usado e abusado dos dinheiros públicos".
“O Governo está isolado na manipulação dos números”, afirmou, acrescentando que “a verdade não é o forte deste governo aflito”.
O “descalabro financeiro” do setor da saúde e os “riscos de derrapagem orçamental” referidos no documento da IGF foram também referidos por António Marinho, para quem o Governo Regional socialista “pediu ajuda ao Governo da República porque não tinha dinheiro para pagar o que deve”.
Na resposta, Sérgio Ávila, vice-presidente do executivo regional, frisou que o relatório da IGF indica que “não há desvio ou derrapagem, validando os dados apresentados pelo Governo dos Açores”, acrescentando que “as contas da região, foram mais uma vez, certificadas por uma entidade externa”.
“O PSD só tem uma saída, que é pedir desculpa aos açorianos por ter levantado falsas e infundadas suspeitas”, afirmou, salientando que, para os social-democratas, “vale tudo para atacar o governo”.
No debate que se seguiu, Aníbal Pires, do PCP, e Zuraida Soares, do BE, pediram esclarecimentos ao Governo sobre a situação da Eletricidade dos Açores (EDA), nomeadamente sobre uma possível privatização que estaria a ser preparada.
Por seu lado, Pedro Medina, do CDS-PP, criticou a “falta de rigor e transparência” do governo açoriano na apresentação de alguns números, mas também dirigiu críticas ao PSD pelo excesso de promessas feitas nesta fase de pré-campanha para as eleições regionais de outubro.
Paulo Estevâo no seu uso da palavra atacou o governo regional dizendo que este tinha assinado o despedimento de funcionários públicos na região autónoma dos Açores.
Marco Caneira é o cabeça de lista pela Plataforma de Cidadania
O movimento cívico Plataforma de Cidadania apostou em cidadãos oriundos da sociedade civil para a constituição das suas listas de candidatos a deputados, nas próximas eleições de Outubro. Fechado este ciclo de entrega das listas, a Plataforma de Cidadania apresentou como cabeça-de-lista pelo círculo eleitoral da ilha do Pico a jornalista e escritora Judite Jorge, fazendo ainda parte da lista de candidatos a reconhecida fadista da mesma ilha, Arminda Alvernaz. Como cabeças de lista das restantes ilhas o empresário Délcio Martins vai encabeçar por São Jorge, na ilha da Graciosa o empresário Marco Caneira e, por fim, pela ilha de Santa Maria o professor Vasco Freitas.

Balanço positivo dos deputados pela Graciosa
Os deputados eleitos pelos Circulo da Graciosa para a IX legislatura, fizeram um balanço positivo das suas prestações como deputados e na defesa da ilha Graciosa.
O deputado Socialista José Ávila preferiu na sua entrevista, à Rádio Graciosa, ressalvar o nível de cumprimento de promessas feito pelo PS, dizendo que na Graciosa o partido socialista cumpriu a maioria das promessas a que se tinha proposto em 2008.
O deputado social-democrata João Costa mostrava-se satisfeito pelos 4 anos de trabalhas parlamentares na Assembleia Legislativa do Açores, e foi dizendo que procurou, sempre, ao longo deste tempo defender e ser uma voz activa dos Graciosenses naquela casa.
O jovem socialista Ricardo Ramalho considerou muito benéfica a sua participação na ALRRA, na defesa dos graciosenses e acima de tudo dos jovens graciosenses.
Carlos César garantiu que não há crise nas finanças regionais
O presidente do Governo dos Açores, Carlos César, proferiu esta semana a sua última intervenção na Assembleia Legislativa, defendendo que o acordo assinado com o Governo da República não implica qualquer perda de autonomia regional.
O assunto dominou o último plenário desta legislatura que termina esta Sexta-feira na Horta, com Carlos Cesar a garantir que não há uma crise nas finanças públicas regionais.
Nas palavras de Carlos Cesar "Tal como queríamos, e conseguimos por mérito próprio, passamos a ter com este acordo menos e não mais medidas do que as previstas no memorando da 'troika'".
Sobre o ponto do acordo que obriga o executivo regional a enviar para o Ministério das Finanças para apreciação técnica os seus documentos previsionais antes de os submeter à Assembleia Legislativa, Carlos César desvalorizou o assunto, defendendo que não afeta a autonomia regional.
Carlos Cesar dirigiu assim pela última vez à Assembleia Regional e desejou felicidades para os novos deputados.
Berta Cabral diz que “austeridade” não é solução
A candidata do PSD/Açores a presidente do governo afirmou que a resposta para a situação financeira da Região “não está na austeridade”, mas sim em ter um “governo melhor”, alegando que é necessária uma boa utilização dos dinheiros públicos.
A líder social-democrata salientou que, apesar do governo regional estar “sem dinheiro e sem crédito para pagar os seus compromissos”, o PS continua a insistir que os Açores estão bem e “repetir as mesmas frases, as mesmas imagens e os mesmos eufemismos” em relação à situação financeira da Região.
“[O PS diz que] está tudo bem. E ironicamente o governo regional acaba a pedir ajuda a quem o PS diz estar pior do que nós”, disse.
“A resposta para a situação financeira dos Açores não está na austeridade. Está na forma como governamos. Está na racionalidade com que investimos os recursos que temos. Está na parcimónia com que utilizamos os dinheiros públicos. Está na defesa da nossa Autonomia. Não precisamos de austeridade. Precisamos é de um governo melhor”, disse Berta Cabral, na Assembleia Legislativa dos Açores, no encerramento de um debate sobre a situação financeira regional.

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