No encontro tomaram conhecimento do projeto de transformação daquela
instituição numa verdadeira central para a concentração, preparação e venda de
produtos agrícolas.
À saída José Ávila, cabeça de lista, afirmou que “apesar de já estar
devidamente aprovado, esta cooperativa está a sentir dificuldades no seu financiamento,
pelo que o futuro governo deverá envidar esforços para a sua concretização pois
este projeto é fundamental para a agricultura e para a economia da ilha”.
Cabos de fibra óptica a ser alvo de
observação
A Rádio Graciosa teve conhecimento que um grupo de mergulhadores está
na Graciosa a proceder a observação das condições do cabo de fibra óptica.
A situação é normal, mas requer algum cuidado porque os cabos que
passam no Baia de São Mateus são muitas vezes danificados por embarcações que
ali aportam, embora seja proibido por lei.
A situação poderia ser atenuada e fossem construídas algumas amarrações
que possibilitassem os iates que nos visitam ali apoitar, pelo menos enquanto a
Marina não estiver construída.
Assim ajudava-se o turismo e tornava-se o cabo de fibra óptica mais
livre de possíveis danos.
Câmara de Comércio defende
política de transporte de produtos mais adequada
A Comissão da Indústria
da Câmara de Comércio das Ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge, reuniu para
analisar diversos temas relacionados com o sector, com realce para a promoção e
incentivos à produção local.
A Comissão considera que
é fundamental ajustar a política de incentivos ao transporte de produtos
Açorianos. A redução dos custos de transporte e simplificação de processos
poderá facilitar, em grande parte, o escoamento para o exterior e assim
promover o aumento da produção local.
No entender da Comissão,
os produtos Açorianos devem ser promovidos como um “pacote” com referência da
proveniência, mas não esquecendo a especificidade da sua origem. Devem ser, por
isso, enfatizadas a superior qualidade, a originalidade e a singularidade dos
produtos regionais como características de valor acrescentado.
A população deve ser
incentivada e sensibilizada a adquirir e promover o consumo de produtos locais,
pelo que bons exemplos, como o projecto Ofereça Açores, também podem e devem
ser captados como meio de promover os produtos regionais.
A Comissão de Indústria
da CCAH é composta por representantes de indústrias locais na área da
panificação, doçaria, lacticínios, vinícola e hortofrutícola.
Desembarque
de passageiros volta a cair em Julho
Em Julho de 2012 a Graciosa viu desembarcar
menos passageiros que em igual período de 2011.
Por isso, em Julho deste ano desembarcaram na
Ilha Graciosa 2258 passageiros face aos 2457 de 2011, uma descida preocupante,
que vem se acentuando desde o início do ano, reflexo de um ano que se avizinha
muito difícil para todos.
De
salientar apenas que em todo o arquipélago dos Açores a descida de passageiros
foi uma constante.
Governo e PS não convencem
oposição sobre vantagens do acordo com Governo da República
O Governo dos Açores e o PS reafirmaram que o acordo com o Governo da
República não coloca em causa a autonomia regional, mas não convenceram a
oposição, para quem os socialistas "venderam" a autonomia a Lisboa.
“Quem não deve não teme e o PS não tem medo dos termos do memorando de
entendimento”, afirmou Vasco Cordeiro na intervenção que abriu o debate sobre
aquele acordo na Assembleia Legislativa dos Açores, na Horta.
No mesmo sentido, o vice-presidente do Governo dos Açores, Sérgio Ávila,
afirmou que o acordo “defende os Açores porque salvaguarda a região de qualquer
tentativa centralista da República de fazer com que os açorianos paguem os
problemas que o país vive”.
Uma visão diferente foi apresentada pelo líder parlamentar do PSD/Açores,
Duarte Freitas, para quem “até parece que foi o Governo Regional que assinou o
memorando para ajudar o Governo da República”.
“Se o Governo Regional não estivesse em dificuldades, não teria hipotecado
a autonomia por 135 milhões de euros”, afirmou, numa referência ao valor do
empréstimo estatal a que a região teve acesso com a assinatura do acordo.
Por seu lado, Zuraida Soares, do BE, criticou o facto de o executivo ter
“sonegado” ao parlamento regional informação sobre este acordo, recordando que,
em fevereiro, o presidente do governo, Carlos César, prometeu que o assunto
seria debatido na assembleia legislativa antes da assinatura do acordo.
As críticas vieram também de Paulo Estêvão, do PPM, para quem o Governo
Regional negociou este acordo “porque os cofres já não chegavam até 14 de
outubro”, data das eleições regionais, acusando o executivo de ter cometido um
“crime grave” contra a autonomia.
“O acordo não dignifica a autonomia”, frisou Artur Lima, do CDS-PP,
alertando os socialistas e o governo para a necessidade de terem “alguma
humildade” já que foram pedir dinheiro a Lisboa.
Aníbal Pires, do PCP, também se juntou às críticas, acusando o PS e o
Governo Regional de tentarem “transformar a água em vinho”.
“Bem pode o PS dar mortais à retaguarda, foi a política dos seus governos
que nos trouxe até aqui”, frisou.
Museu da Graciosa é um exemplo para os
Açores
O Diretor Regional da Cultura, Jorge
Bruno, esteve Terça-feira na Graciosa para uma breve visita.
Durante esta sua passagem visitou a
exposição Vida e Obra de Manuel Machado Ávila, 1916-2001 e depois a obra já
concluída da Casa das Debulhadoras, tal como explicou em declarações à Rádio
Graciosa.
A Casa das Debulhadoras foi alvo de
obras muito recentemente, o que o director regional da cultura pode ver pela
primeira vez, bem como uma outra organização das reservas do Museu de Santa
Cruz da Graciosa.
O Director Regional da Cultura diz que
agora o Museu da Graciosa e todos os seus núcleos estão com óptimas condições.
A obra de ampliação do Museu da
Graciosa, inaugurada há cerca de ano e meio, tem segundo Jorge Bruno
correspondido às expectativas que se pode esperar de um museu de ilha.
A exposição Vida e Obra de Manuel
Machado Ávila, 1916-2001, que poderá ser visitada até final de Novembro, é
segundo Jorge Bruno um exemplo do papel que os museus das nossas ilhas devem
ter.
Relatório da IGF serve para
Governo elogiar finanças públicas e oposição denunciar problemas
O relatório da Inspeção Geral de Finanças (IGF) sobre a situação financeira
dos Açores dividiu o parlamento regional, servindo o mesmo documento para o
Governo elogiar a situação das contas públicas e a oposição denunciar problemas
graves
"O governo está só nas suas fantasiosas afirmações", afirmou
António Marinho, vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata, na
abertura do debate de urgência sobre aquele relatório.
António Marinho frisou que o documento "revela de forma nua e
crua" que a situação das finanças públicas regionais "não oferece
boas garantias", denunciando "a irresponsabilidade de quem tem usado
e abusado dos dinheiros públicos".
“O Governo está isolado na manipulação dos números”, afirmou, acrescentando
que “a verdade não é o forte deste governo aflito”.
O “descalabro financeiro” do setor da saúde e os “riscos de derrapagem
orçamental” referidos no documento da IGF foram também referidos por António
Marinho, para quem o Governo Regional socialista “pediu ajuda ao Governo da
República porque não tinha dinheiro para pagar o que deve”.
Na resposta, Sérgio Ávila, vice-presidente do executivo regional, frisou
que o relatório da IGF indica que “não há desvio ou derrapagem, validando os
dados apresentados pelo Governo dos Açores”, acrescentando que “as contas da
região, foram mais uma vez, certificadas por uma entidade externa”.
“O PSD só tem uma saída, que é pedir desculpa aos açorianos por ter
levantado falsas e infundadas suspeitas”, afirmou, salientando que, para os social-democratas,
“vale tudo para atacar o governo”.
No debate que se seguiu, Aníbal Pires, do PCP, e Zuraida Soares, do BE,
pediram esclarecimentos ao Governo sobre a situação da Eletricidade dos Açores
(EDA), nomeadamente sobre uma possível privatização que estaria a ser
preparada.
Por seu lado, Pedro Medina, do CDS-PP, criticou a “falta de rigor e
transparência” do governo açoriano na apresentação de alguns números, mas
também dirigiu críticas ao PSD pelo excesso de promessas feitas nesta fase de
pré-campanha para as eleições regionais de outubro.
Marco Caneira é o cabeça de
lista pela Plataforma de Cidadania
O
movimento cívico Plataforma de Cidadania apostou em cidadãos oriundos da
sociedade civil para a constituição das suas listas de candidatos a deputados,
nas próximas eleições de Outubro. Fechado este ciclo de entrega das listas, a
Plataforma de Cidadania apresentou como cabeça-de-lista pelo círculo eleitoral
da ilha do Pico a jornalista e escritora Judite Jorge, fazendo ainda parte da
lista de candidatos a reconhecida fadista da mesma ilha, Arminda Alvernaz. Como
cabeças de lista das restantes ilhas o empresário Délcio Martins vai encabeçar
por São Jorge, na ilha da Graciosa o empresário Marco Caneira e, por fim, pela
ilha de Santa Maria o professor Vasco Freitas.
Balanço positivo dos
deputados pela Graciosa
Os deputados eleitos pelos Circulo da
Graciosa para a IX legislatura, fizeram um balanço positivo das suas prestações
como deputados e na defesa da ilha Graciosa.
O deputado Socialista José Ávila preferiu na
sua entrevista, à Rádio Graciosa, ressalvar o nível de cumprimento de promessas
feito pelo PS, dizendo que na Graciosa o partido socialista cumpriu a maioria
das promessas a que se tinha proposto em 2008.
O deputado social-democrata João Costa
mostrava-se satisfeito pelos 4 anos de trabalhas parlamentares na Assembleia
Legislativa do Açores, e foi dizendo que procurou, sempre, ao longo deste tempo
defender e ser uma voz activa dos Graciosenses naquela casa.
O jovem socialista Ricardo Ramalho considerou
muito benéfica a sua participação na ALRRA, na defesa dos graciosenses e acima
de tudo dos jovens graciosenses.
Carlos César garantiu que
não há crise nas finanças regionais
O presidente do
Governo dos Açores, Carlos César, proferiu esta semana a sua última intervenção
na Assembleia Legislativa, defendendo que o acordo assinado com o Governo da
República não implica qualquer perda de autonomia regional.
O assunto dominou o
último plenário desta legislatura que termina esta Sexta-feira na Horta, com
Carlos Cesar a garantir que não há uma crise nas finanças públicas regionais.
Nas palavras de
Carlos Cesar "Tal como queríamos, e conseguimos por mérito próprio, passamos a ter
com este acordo menos e não mais medidas do que as previstas no memorando da
'troika'".
Sobre
o ponto do acordo que obriga o executivo regional a enviar para o Ministério
das Finanças para apreciação técnica os seus documentos previsionais antes de
os submeter à Assembleia Legislativa, Carlos César desvalorizou o assunto,
defendendo que não afeta a autonomia regional.
Carlos Cesar dirigiu assim pela última vez à
Assembleia Regional e desejou felicidades para os novos deputados.
Berta Cabral diz que
“austeridade” não é solução
A candidata do
PSD/Açores a presidente do governo afirmou que a resposta para a situação
financeira da Região “não está na austeridade”, mas sim em ter um “governo
melhor”, alegando que é necessária uma boa utilização dos dinheiros públicos.
A líder social-democrata salientou que, apesar do governo regional estar “sem dinheiro e sem crédito para pagar os seus compromissos”, o PS continua a insistir que os Açores estão bem e “repetir as mesmas frases, as mesmas imagens e os mesmos eufemismos” em relação à situação financeira da Região.
A líder social-democrata salientou que, apesar do governo regional estar “sem dinheiro e sem crédito para pagar os seus compromissos”, o PS continua a insistir que os Açores estão bem e “repetir as mesmas frases, as mesmas imagens e os mesmos eufemismos” em relação à situação financeira da Região.
“[O PS diz que] está
tudo bem. E ironicamente o governo regional acaba a pedir ajuda a quem o PS diz
estar pior do que nós”, disse.
“A resposta para a situação financeira dos Açores não está na austeridade. Está na forma como governamos. Está na racionalidade com que investimos os recursos que temos. Está na parcimónia com que utilizamos os dinheiros públicos. Está na defesa da nossa Autonomia. Não precisamos de austeridade. Precisamos é de um governo melhor”, disse Berta Cabral, na Assembleia Legislativa dos Açores, no encerramento de um debate sobre a situação financeira regional.
“A resposta para a situação financeira dos Açores não está na austeridade. Está na forma como governamos. Está na racionalidade com que investimos os recursos que temos. Está na parcimónia com que utilizamos os dinheiros públicos. Está na defesa da nossa Autonomia. Não precisamos de austeridade. Precisamos é de um governo melhor”, disse Berta Cabral, na Assembleia Legislativa dos Açores, no encerramento de um debate sobre a situação financeira regional.