Decorreu ontem no Centro Cultural da
Ilha Graciosa a Palestra “As fortificações
militares na idade moderna: as ilhas dos Açores como ensaio da experiência
portuguesa”. Esta Palestra promovida pelo Colégio do Castanheiro e pelo Museu
Militar dos Açores teve como orador Sérgio Resendes.
O
docente do Colégio do Castanheiro, e ex oficial Militar, explicou que esta
palestra tem como principais objectivos deixar um testemunho sobre a memória
histórica destas fortalezas, que outrora salvaram a vida a muitos graciosenses,
e açorianos, como acima de tudo alertar as novas gerações da existência destas
fortificações, e consequente sua recuperação, preservação e, no entender de
Sérgio Resendes, transformação em núcleos de interesse turístico. Para o
“historiador” este ultimo objectivo é muito importante, em pleno século XXI,
porque é a melhor maneira de rentabilizar estas fortalezas.
Sérgio Resendes ao longo da sua palestra explicou, a uma sala muito despida, qual a importância dos Açores, e da Graciosa, em plena época dos descobrimentos e quais as técnicas de defesa que, em pleno século XVI, XVII, foram implementadas no arquipélago. Para Sérgio Resendes, falar das fortificações, nos Açores e na Graciosa, é falar de alturas muito difíceis para os Graciosenses. Altura essa em que a Ilha trabalhava como um todo, em prol da sua defesa, e que hoje em dia poderá trabalhar da mesma forma, aproveitando estas fortificações para roteiros turísticos.
Um testemunho muito importante e interessante que Sérgio Resendes partilhou com os, poucos, Graciosenses que se deslocaram ao Centro Cultural.