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Rádio Graciosa


10 abril 2012

O artigo de opinião de hoje intitulado por “ Gente Séria Cumpre o que Assinou “ é da Responsabilidade de João Costa

Gente séria cumpre o que assinou!

A 17 de Maio de 2011, o Governo da responsabilidade do PS assinou um Acordo para o Resgate de Portugal, que, recorde-se, não conseguia obter financiamento para a sua economia.
Por essa altura, o Governo dos Açores dizia que o Acordo era bom para os Açores e que o Governo dos Açores tinha contribuído activamente nas negociações com a Troika!
Depois vieram as eleições Nacionais e o PSD com o CDS assumiram a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir o acordo assinado.
Os prazos e o acordo são do conhecimento de todos, por isso muito me surpreende que venham agora alguns dizer que se devia fazer isto ou aquilo, rompendo com o que eles próprios assinaram.
Vem isto a propósito das, recentemente, aprovadas medidas relativas a apoios sociais e alterações do Rendimento Mínimo impondo maior fiscalização e poupança aos contribuintes.
Diz o acordo que o Governo Socialista celebrou: "Ponto 1.30. Adicionalmente, o Governo alargará o uso da condição de recursos nos apoios sociais e direccionará melhor o esforço de apoio social, no sentido de obter uma redução nas despesas sociais de, pelo menos, 350 milhões de euros.
Ponto 1
.31. Aprofundamento adicional das medidas introduzidas na Lei do OE para 2012, alcançando receitas adicionais nas seguintes áreas: (...) iii. englobamento de rendimentos, incluindo prestações sociais para efeitos de tributação em sede de IRS e convergência de deduções em sede de IRS no que se refere a pensões e rendimentos de trabalho dependente: 150 milhões de euros."
Ou seja, o país comprometeu-se a poupar com esta parte do Estado Social o equivalente a 500 milhões de euros.
É por essa razão que temos de repudiar que venham agora altos dirigentes do PS Açores reclamar e acusar os outros de estarem a cumprir com o que eles próprios se comprometeram, sacudindo a água do capote como se fossem inocentes numa triste história de um país à beira da falência pela desgovernação que eles mesmo apoiaram!
Não podemos, por isso, deixar apagar da memória aquilo que nos levou a esta situação, e muito menos podemos deixar de lembrar a razão pela qual andam agora num alvoroço a criticar as medidas mais duras que resultam do Acordo que assinaram.
Essa razão tem um nome, e esse nome é Berta Cabral. Por sua causa todas as semanas os mesmos de sempre andam, nas rádios, na televisão ou nos jornais a dizer tudo e mais alguma coisa contra o PSD por ela liderado, esquecendo-se que foram eles mesmos que levaram a que estas duras medidas tenham de ser tomadas para restaurar a credibilidade de Portugal.

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