Os custos com as Assembleias
Municipais um pouco por todo o país variam conforme a dimensão, o número de
reuniões e de deputados bem como a estratégia de pagamento de cada um dos
órgãos, com o Corvo a ser o concelho que menos gasta (3.000 euros/ano) em
contraponto com Lisboa (780.000).
Se isto decorre das grandes
diferenças entre o menor e o maior concelho do país o mesmo também se passa com
concelhos médios, como a Figueira da Foz. No Corvo, os custos da Assembleia
Municipal da mais pequena ilha dos Açores rondam três mil euros por ano,
incluindo as senhas de presença dos deputados e as despesas logísticas de
funcionamento. Já na Figueira da Foz, esse valor sobe para 22 mil euros. A
Assembleia Municipal do Corvo é composta por 15 deputados, dos quais 11 do PS e
4 do PPM, eleitos em representação dos cerca de 400 habitantes da pequena ilha.
Na Figueira da Foz, há 27 elementos eleitos para os cerca de 50 mil habitantes,
enquanto em Lisboa são 97 os deputados municipais em representação dos quase
550 mil residentes. Segundo fontes das autarquias, o Corvo, cada deputado
municipal recebe uma senha de presença no valor aproximado de 50 euros, o que representa
um custo estimado de 750 euros por cada reunião deste órgão autárquico se todos
os seus membros estiverem presentes. Na Figueira da Foz, essa senha vale 76,32
euros por sessão e, em Lisboa, o valor sobre para os 83,94 euros. A Assembleia
Municipal do Corvo reúne no salão nobre da Câmara apenas quatro vezes por ano,
enquanto na Figueira o órgão reúne por seis vezes, ainda assim muito menos das
24 sessões em Lisboa.
Lusa/AO online