O Discurso que os deixou à rasca.
A verdadeira crise política que Portugal vive é a que resulta da existência de um governo socialista que teima em não levar a cabo a sua obrigação de governar para o bem do país e dos portugueses.O discurso de tomada de posse do Presidente da República teve inúmeras virtudes políticas, sociais e económicas.Ao afirmar o que afirmou sobre a situação do país, o Presidente fez com que, na penumbra das manigâncias das análises do PS sobre Portugal, se fizesse luz.Depois, ao dizer sem pruridos tudo o que disse sobre a promiscuidade instalada na sociedade portuguesa, nas relações entre o Estado, alguns privados e o partido do poder, deixou cair o véu sobre as causas da ingovernabilidade de Portugal, metido numa camisa de sete varas.Finalmente, ao apelar à sociedade que eleve o seu espírito crítico perante as injustiças provocadas pela podridão em que caímos, selou o contrato que assumiu com os portugueses, sobrelevando o poder das massas perante o actual exercício da governação.No fundo, o discurso presidencial deixou à rasca, muitos dos que vão mantendo o jogo político na sua actual formatação.Em Portugal, nos últimos 15 anos, 13 foram da responsabilidade única e exclusiva do PS.Nos Açores, os últimos 15 anos são da responsabilidade única e exclusiva do PS.Querer ignorar este facto é obra de quem apenas está interessado em fazer valer o poder que ainda detém para procurar evitar que os cidadãos se apercebam do mal criado pelo seu exercício motivado pelos interesses partidários e marcado pela sua visão socialista que representa, hoje, a origem da crise.Tem sido uma governação marcada pelos pecados identificados pelo Presidente da República no seu discurso, e hoje não é já possível esconder o caminho percorrido pelos socialistas e a sua implicação no actual estado de coisas.Veja-se como o poder tem sido exercido nos Açores, com um inegável relacionamento de promiscuidade entre o PS e o governo, seja nas colectividades que pretendem controlar, seja nas empresas públicas que controlam, seja no sector privado que fazem questão de influenciar.Mas não esqueçamos as tentativas de submissão em que o PS tem sido recorrente. Impondo um verdadeiro clima de medo perante a necessidade de uma relação com o Estado de que muitos dependem.O exercício do poder pelos socialistas tem levado a uma política de favores e interesses que não são o caminho para uns Açores mais justos e desenvolvidos.A crise que vivemos e que se agrava no desemprego e na pobreza, denota o fracasso do PS na governação.O fim está próximo!