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Rádio Graciosa


19 fevereiro 2018

Deputados Socialistas descontentes com procedimento da RTP-Açores durante o Carnaval

Os deputados socialistas, eleitos pela Graciosa, demonstraram o seu descontentamento com a atitude da RTP Açores durante a época de Carnaval na Graciosa.
José Ávila e Manuel José Ramos referiram em comunicado que “o Carnaval é vivido de um modo especial na ilha Graciosa, diferente de todos os outros conhecidos nos Açores”, tratando-se de uma tradição que  “tem, nos últimos anos, sido respeitada por parte da Rádio e Televisão Pública dos Açores (RTP-Açores), no cumprimento do serviço público que presta, como aconteceu no Carnaval de 2017”, em que o tratamento noticioso é considerado pelos deputados “irrepreensível”.
Os deputados do Grupo Parlamentar do PS/Açores eleitos pela ilha Graciosa, “discordam”, do procedimento do Município pagar passagens e estadias, “por considerarem que é obrigação da empresa pública cobrir todos os acontecimentos com interesse, independentemente da sua origem -, mas reconhecem que assim se tem conseguido dar projeção ao Carnaval da Graciosa para lá da Ilha.”
Este ano, e apesar de se manter o apoio camarário para a divulgação e difusão das celebrações, os deputados do PS/Açores - José Ávila e Manuel José Ramos “registaram, com manifesto desagrado, a falta de atenção que a RTP-Açores reservou para com o Carnaval da Graciosa”.
Os deputados graciosense do Partido Socialista manifestam assim o seu “descontentamento à RTP-Açores pelo desinteresse demonstrado na cobertura do Carnaval da Ilha Graciosa, apesar dos meios postos à sua disposição” e consideram esta atitude “inadmissível por parte de um órgão de comunicação social que está contratualizado para prestar um serviço público a todos os Açores”.
Em comunicado, os deputados referiram considerar “que belisca a igualdade de tratamento que deve ser dado a todos os Açorianos, além de levantar questões de foro deontológico”.

A terminar o comunicado, referem que é ressalvar “o grande esforço feito pelo correspondente local, que apesar de espartilhado pelas quotas anuais de peças a produzir, o que também consideram ser uma autêntica aberração, tem feito um excelente trabalho, ao longo dos últimos anos, mas que não dispõe de capacidade técnica e humana para cobrir, por si só, eventos de maior dimensão”.

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