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Rádio Graciosa


20 janeiro 2017

Resumo Semanal de 16 a 20 de Janeiro de 2017

Governo assegura qualidade das carcaças de bovinos abatidos nos matadouros dos Açores

O Diretor Regional da Agricultura assegurou a qualidade das carcaças de bovinos abatidos nos matadouros dos Açores, adiantando que 95,71% das 44 mil cabeças de gado analisadas em 2016 apresentaram PH inferior a 6 e apenas cinco animais tiveram um PH superior a 6,8.
“Não faz, assim, qualquer sentido a suspeição lançada pelo CDS/PP sobre a qualidade da carne abatida nos matadouros dos Açores”, frisou José Élio Ventura.
Os abates de bovinos cresceram 6,7% de 2014 para 2015 e 21,1% de 2015 para 2016, tendo este aumento sido praticamente todo destinado à exportação.
José Élio Ventura salientou que “esta evolução não acontece por acaso”, acrescentando que se deve a "uma estratégia para o setor assente em investimentos nos matadouros da Região já realizados ou em curso, no valor de mais de 15 milhões de euros, na Graciosa, Faial, Terceira e São Miguel, para além de um trabalho contínuo junto dos produtores e dos mercados para a obtenção e promoção de produtos de qualidade”.





Graciosa com quebra de 4,5% nas dormidas em Novembro de 2016

Em termos de variações homólogas acumuladas, de janeiro a novembro, as ilhas que apresentaram variações homólogas positivas foram as da Terceira, do Corvo, da Graciosa, de São Miguel, do Pico, do Faial, de Santa Maria e das Flores, respetivamente com, 66,4%, 39,3%, 26,9%, 16,3%, 15,4%, 15,1%, 14,0% e 11,5% A ilha de São Jorge apresentou uma variação homóloga acumulada negativa de 0,7%.
Apesar de na Graciosa ter havido um aumento de 26,9% entre Janeiro e Novembro, no mês de Novembro registou-se uma redução de 4,5% nas dormidas que passaram das 638 daquele mês em 2015, para as 609 de Novembro último.
Os dados do Serviço Regional de Estatística revelam ainda que a taxa de ocupação desceu 0,2% para os 11,6% e a estada média foi de 2,3 noites.
Entre Janeiro e Novembro de 2016, as dormidas registadas na Graciosa renderam 553.056 euros de proveitos totais e 446.128 euros de proveitos por aposento.





Governo e parceiros do setor de acordo sobre novas medidas de gestão da quota do goraz

O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia anunciou na Horta, que a quota de goraz na Região vai passar a ter um “modelo de gestão trimestral”, salientando que cada embarcação de pesca terá como limite de captura 2% da quota global atribuída aos Açores para esta espécie, o que corresponde a cerca de 10 toneladas.
O titular da pasta das Pescas salientou que neste encontro, com as associações de pesca de todas as ilhas do arquipélago e com a Federação das Pescas dos Açores, foram debatidos “três pontos cruciais”, que reuniram “o acordo da maioria das associações do setor para a gestão da quota do goraz para 2017 e 2018”.
Relativamente à divisão da quota por trimestre, o Secretário Regional esclareceu que “não havia uma razão biológica para o período de defeso”, acrescentando que “o Governo dos Açores sempre assumiu que o período de paragem era uma medida de gestão para não se capturar goraz numa altura em que [esta espécie] vale menos” em lota.
Nesse sentido, o Secretário Regional propôs uma quota de 100 toneladas para o primeiro trimestre, de 125 para o segundo, de 140 para o terceiro e de 142 toneladas para o quarto trimestre, perfazendo as 507 toneladas de quota da Região.
Gui Menezes afirmou que a gestão trimestral permitirá “suspender o período de defeso”, apontando várias vantagens, nomeadamente o fornecimento contínuo do mercado, o aumento global dos rendimentos dos profissionais da pesca e um maior controle da quota.
No que se refere à imposição de um teto máximo de 2% de quota global por embarcação, esta medida possibilitará redistribuir cerca de 29 toneladas por algumas ilhas onde algumas embarcações mais pequenas tinham uma quota mais reduzida.





Volume de pesca descarregada baixou 40% em 2016

Os dados divulgados pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores revelam que no ano que terminou, entraram em lota 120.035 quilos de pescado, uma redução de 40%, em comparação às 168 toneladas registadas em 2015.
Só no passado mês de Dezembro foram pescadas pouco mais do que 5 toneladas de peixe, que renderam cerca de 99 mil euros.
Depois do mau ano de 2010, o setor recuperou nos anos seguintes, mas voltou a descer nos valores da pesca em 2016, tendo o valor do pescado rendido 1.117.882 euros, menos 24% do que o valor total da pesca em 2015.
A espécie mais capturada continua a ser o goraz, apesar de ter havido uma redução de 28,1% nos últimos 12 meses. Outras espécies tiveram um aumento das capturas bastante elevados, como foi o caso do Peixe-Porco, Besugo, Raia e Veja.





Primeiro projeto de aquacultura nos Açores está em fase de instalação na Graciosa

O Diretor Regional das Pescas revelou que o primeiro projeto de aquacultura regional está a ser implementado na ilha Graciosa, adiantando que se trata de uma unidade de produção de spirulina, uma microalga utilizada na indústria alimentar.
Luís Rodrigues salientou ainda que estão em fase de avaliação três projetos de aquacultura para as ilhas Terceira, Faial e São Miguel, acrescentando que existem oito projetos candidatos ao Regime de Apoio à Inovação em Aquicultura, cofinanciado pelo Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP).





João Costa pede que problemas da saúde na Graciosa sejam resolvidos

No segundo dia de plenário da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, onde decorria um debate urgente sobre a saúde, a pedido do CDS-PP, o deputado graciosense João Bruto da Costa, do Grupo Parlamentar do PSD, falou da questão dos médicos na Graciosa.
O fato da ilha ter estado só com uma médica ao serviço e de serem celebrados contratos por apenas 3 meses, não é para o deputado social-democrata a situação ideal para os graciosenses.
Doentes que vão à Terceira e regressam à Graciosa serem a realização das consultas e exemplo de uma menor de 17 anos a quem foi negado um acompanhante, foram ainda denunciados pelo deputado social democrata, na sua intervenção de bancada.






José Ávila assegura empenho constante em melhorar a saúde na Graciosa

O deputado José Ávila afirmou, durante o debate sobre a saúde, que os graciosenses podem contar com os parlamentares eleitos pelo Partido Socialista para trabalharem sempre no sentido de melhorar os cuidados de saúde que são prestados naquela ilha.
“Os Graciosenses podem contar com o empenhamento constante para melhorar o sistema, nomeadamente para estabilizar o quadro médico e para criar mais consultas de especialidade”, disse o deputado graciosense, que reconheceu que na área da saúde nem tudo está bem, referindo mesmo “fragilidades que devem ser corrigidas”, e afirma que é nestes problemas que os parlamentares irão focar a sua atenção.





Ricardo Ramalho considera que estudo sobre a problemática da toxicodependência poderá ser “uma mais-valia” para aperfeiçoar as “políticas existentes”

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista Açores considerou, pela voz do deputado Ricardo Ramalho, que a realização de um “estudo sobre a problemática da toxicodependência nos Açores” poderá ser “uma mais-valia” que permitirá aperfeiçoar as “políticas existentes” na Região.
No Plenário da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, onde o projeto de resolução do Bloco de Esquerda Açores foi aprovado por unanimidade, o deputado socialista sublinhou que “o atual Programa do Governo prevê, em conjugação com os vários parceiros da sociedade civil, a prevenção e o combate ao consumo, bem como a diminuição das dependências, através da implementação do programas e medidas de prevenção, assegurando ganhos em saúde e potenciando a adesão ao tratamento e à reinserção”.
A proposta, da iniciativa do Bloco de Esquerda, foi aprovada por unanimidade e terá como objetivo, não só a caracterização da situação atual, mas também a elaboração de propostas de intervenção adequadas aos resultados do diagnóstico que vier a ser realizado.




José Ávila diz que objetivo é valorizar pescado e aumentar rendimento dos pescadores

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista reafirmou, pela voz do deputado graciosense José Ávila, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, o seu objetivo de continuar a defender a valorização do pescado açoriano, assegurando ao mesmo tempo um aumento de rendimentos de todos os profissionais do setor.
O deputado que falava no debate sobre as pescas. quinta-feira, na cidade da Horta, recordou a importância das épocas de defeso, afirmando que “tiveram sempre o intuito de valorizar o pescado e criar mais rendimento para os pescadores”, afirmou o parlamentar, acrescentando que no futuro o trabalho tem de ser feito no sentido de “ganhar mais, pescando, pelo menos, o mesmo”.

José Ávila entende que “o problema da escassez de pescado não se resolve apenas com compensações financeiras, mas antes com políticas de valorização do produto, diversificação de pescarias e criação de outro tipo de rendimento, através de mecanismos já existentes. Acompanhado de medidas de redução de embarcações e, consequentemente, de pescadores”.

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