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Rádio Graciosa


23 dezembro 2016

João Ponte afirma importância da defesa da agricultura açoriana junto da UE

O Secretário Regional da Agricultura e Florestas defendeu a necessidade de “prosseguir com todas as diligências" junto das instâncias europeias "em defesa das especificidades da agricultura açoriana e por uma justa compensação dos produtores de leite da Região penalizados por decisões comunitárias e conjunturas de mercado desfavoráveis”.
João Ponte afirmou ser fundamental “articular as ações do Governo dos Açores, no domínio da agricultura e florestas, com o Parlamento Europeu", de forma a "garantir que os interesses dos Açorianos sejam sempre defendidos na União Europeia através de iniciativas concertadas e de forma eficaz, que seja capaz de conjugar os esforços de ambas as partes”.
O titular da pasta da Agricultura considerou especialmente importante “sempre que se verificar necessário, proceder à adequação do PRORURAL+ e do POSEI, e outros instrumentos de política comunitária, à evolução dinâmica do setor agrícola, florestal e agroalimentar dos Açores”.
O Secretário Regional falava no final de uma reunião com a eurodeputada Sofia Ribeiro, durante a qual esteve em análise a relação do setor agrícola açoriano com as politicas comunitárias.
João Ponte salientou que o setor agrícola na Região “necessita do apoio de todos, inclusive do Governo da República e dos deputados ao Parlamento Europeu".
 “O Governo dos Açores reafirma a pretensão de defender, junto das instâncias europeias, a criação de um envelope financeiro adicional, no âmbito do POSEI, que permita ajudar a fazer face à situação que os agricultores e as empresas do ramo da agroindústria estão a encontrar no escoamento dos produtos, devido ao embargo russo e à contração no consumo de produtos lácteos”, afirmou o Secretário Regional.
É importante ainda, segundo João Ponte, “continuar a desenvolver esforços junto do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia para um aumento da dotação financeira do POSEI, uma vez que o montante atualmente afeto ao programa é insuficiente, o que obriga anualmente a aplicar rateios no pagamento das ajudas”.


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