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Rádio Graciosa


20 junho 2016

Vasco Cordeiro garante que agricultores graciosenses não estão a receber menos neste QCA

O Presidente do Governo iniciou a visita estatutária à Graciosa com a assinatura de contratos de financiamento com oito produtores da Graciosa, no âmbito do sistema regional de incentivos à manutenção de paisagens tradicionais da cultura da vinha em currais e em socalcos e de pomares de espécies tradicionais situados em áreas de paisagem protegida.

Vasco Cordeiro salientou que “dá particular gosto” constatar o facto de, pela primeira vez, agricultores desta ilha aderirem a este sistema regional de incentivos, o qual permite ligar as componentes da produção de vinho, do turismo e do ambiente.
De acordo com Vasco Cordeiro, esta estratégia constitui, também, uma forma de promover a coesão regional, através de medidas concretas que permitem criar emprego, gerar riqueza e fixar as pessoas nas suas localidades.

Durante a manhã do primeiro dia da visita estatutária, Vasco Cordeiro reuniu com as associações agrícolas e com agricultores da ilha Graciosa, num encontro onde foram analisadas várias matérias deste setor.
O presidente do Governo ouviu dos agricultores graciosenses a preocupação de que poderão estar a perder algum dinheiro neste quadro comunitário de apoio e o sentimento de injustiça por o prémio à cava leiteira ter sido aumentado apenas para as ilhas Terceira e São Miguel.
Os agricultores graciosenses pediram uma revisão do Posei, pois a realidade de São Miguel “não é a mesma da Graciosa”, com João Picanço, Presidente da Associação dos Agricultores da Graciosa a afirmar que mais parece que a crise no leite se faz sentir mais naquelas duas ilhas, quando na Graciosa a penalização é maior, por isso é que somos ilha de coesão.

Vasco Cordeiro garantiu que não foi retirado dinheiro às ilhas mais pequenas, apenas foi igualado o prémio da vaca para os 190 euros, pois nas ilhas Terceira e São Miguel esse prémio era de 145 euros.


A necessidade de um veterinário a trabalhar na Associação de Agricultores, o preço do leite ao produtor que continua a baixar e a falta de mão de obra para a agricultura, foram outros problemas falados no encontro, que decorreu na sede da Associação, no Barro Branco.
Outro problema demonstrado pelos agricultores graciosenses é o custo com o transporte do gado para abate na Terceira, situação que se verifica por não haver Matadouro na Graciosa.

Apesar da promessa de que vai ser encontrada uma solução transitória, até estar construído o novo Matadouro, João Picanço afirma que já em 2015 houve essa promessa, na altura para uma ajuda de 50 euros, que espera ainda que se cumpra.

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