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Rádio Graciosa


30 março 2015

PSD questiona despedimentos no Hotel da Graciosa

 O PSD questionou hoje o Governo Regional sobre os despedimentos verificados no Hotel da Graciosa, que "nos últimos tempos tem vindo a dispensar funcionários, estando hoje com cerca de um terço dos 30 postos de trabalho inicialmente prometidos pelo executivo socialista".
Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, os deputados João Costa e Valdemiro Vasconcelos querem saber se o governo está a acompanhar aquela situação, "num hotel que é sua propriedade", pretendendo conhecer "as razões para os recentes despedimentos", assim como informações sobre "o atual quadro de funcionários do Hotel da Graciosa, os serviços que foram desactivados ou reduzidos naquela unidade hoteleira, as respetivas taxas de ocupação desde que abriu e o contrato de exploração em curso", adianta.
O Hotel da Graciosa foi construído pelo Governo Regional e inaugurado em julho de 2009. Custou sete milhões de euros a sua gestão ficou entregue a uma empresa de capitais maioritariamente da ilha Terceira, “apesar de em diversas ocasiões o governo afirmar que se tratava de uma empresa maioritariamente graciosense",
"Passado algum tempo, a presença de uma bactéria levou ao encerramento temporário do hotel, bem como à inauguração de uma nova imagem. Numa espécie de recauchutagem do empreendimento passava por maus momentos", acrescenta João Bruto da Costa.
"Em Abril do ano passado, o hotel do governo na Graciosa passou a ter a designação de "Biosphere Island Resort", com direito a novo descerramento de placa de inauguração por Vasco Cordeiro, que elogiou a sua imagem moderna, que refletia o essencial do que estamos a vender. Já este ano, em declarações à comunicação social, a administração do hotel anunciou a redução de serviços, sem especificar quais".
Os deputados do PSD consideram estranho que, "depois de um investimento superior a sete milhões de euros e de duas inaugurações haja, em vésperas da época alta, notícias de redução de serviços e despedimentos no hotel. Isto quando um dos maiores patrimónios turísticos da ilha Graciosa, que são as Termas do Carapacho, está encerrado, o que torna a situação ainda mais preocupante".

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