Pela
1ª vez, um deputado que foi proposto para presidir a uma
comissão não obteve o consenso do PS, porque este partido entende que quem deve
presidir à comissão deve ser alguém com conhecimento prático daquilo que é o
transporte marítimo no triângulo. Alguém que, a presidir aos trabalhos, tenha
essa sensibilidade em relação a um assunto tão importante “afirmou Miguel
Costa.
Claudio
Lopes do PSD respondeu que “Não há qualquer justificação de nenhum partido,
muito menos do PS, para contrariar esta indicação do PSD”, afirmando que esta
postura dos socialistas abre um “precedente no funcionamento do parlamento”.
A
comissão volta a reunir na próxima semana, sendo composta por sete deputados do
PS, quatro do PSD, um do CDS-PP e um do PCP.
Esta
comissão foi constituída para “avaliar os resultados dos investimentos” nos
portos do Faial, Pico e S. Jorge e da compra de barcos novos para o transporte
de passageiros entre estas ilhas. Pretende ainda “averiguar as
responsabilidades políticas” relacionadas com dois acidentes ocorridos em
finais de 2014 em portos do Pico, num dos quais morreu uma pessoa.
Mais
uma situação inquietante para a ilha Graciosa, porque estes barcos deveriam
estar a escalar o grupo central, conforme foi dito aquando da sua construção,
como agora rejeitam que um deputado eleito pela Graciosa presida a esta
comissão.
Ficamos
a aguardar o desfecho desta narrativa.