No período antes da ordem do dia, José Gabriel Martins, do
PSD, perguntou sobre a causa da morte dos peixes dos pauis, com o presidente da
Câmara a esclarecer que ainda não são conhecidos os resultados das análises à
água.
João Costa, também do PSD, perguntou sobre a obra da
marina, que não consta do plano do Governo, quando a câmara diz que a obra está
prevista., tendo o secretário afirmado que a obra prevista para a Barra é um molhe
de protecção.
Avelar Santos disse que existe 1 milhão de euros para a
obra, reconheceu ser pouco, mas que chega para que se comece.
João Costa explanou ainda sobre o plano do governo, em que
consta a menção de menos 0% de investimento na marina da barra, em comparação
com 2014 e perguntou se vão fazer-se obras incompletas, estragando a barra, tal
como fizeram com a praia. O projecto que a câmara apresentou é uma marina e não
um molhe, levando o deputado a perguntar “ como vai a autarquia candidatar a fundos
comunitários?”
Avelar Santos deu a explicação de que não é a câmara a
avançar, mas sim a Portos dos Açores, o projecto e os estudos estão prontos e é
de muita importância e necessidade que a ilha tenha uma marina. O autarca
reconheceu que a obra deveria estar mais orçamentada, mas “interessa é que se
comece e depois se verá”.
João Costa disse que se está a mentir aos graciosenses,
porque não é uma marina que se vai construir, com José Ávila a afirmar que a
obra está a andar devagar, fruto das marinas serem consideradas prioridades
negativas pelo Governo na República, no novo quadro comunitário.
O deputado socialista garantiu que se está mais perto de
ter a marina, que todos tanto desejam.
João Costa acusou ainda os executivos socialistas de
incompetência, por isso a Graciosa ainda não dispõe desta estrutura, pois
gastaram tempo e dinheiro em tantos projectos.
George Ortins do PS, perguntou qual a sensibilidade da
câmara para a revisão do PDM, tendo sido esclarecido que logo que esteja em
vigor a 1ª lei geral dos solos, as câmaras do pais serão obrigadas a actualizar
os PDM, o que possivelmente acontecerá em 2015.
Marco Nuno Silva, agradeceu a intervenção na Canada do
Fidalgo e revelou preocupação com o que se está a passar no Caminho da Igreja,
no Guadalupe, com muitos cortes de água e rebentamentos.
Avelar Santos disse que há muita água na zona e a rede é
muito velha, mas mesmo que fosse nova poderia haver problemas. A autarquia vai
pedir colaboração às obras públicas, para ajudar a minorar o problema.
O autarca de Guadalupe perguntou ainda sobre uma obra na
Esperança Velha, que está levar ao fecho de um caminho e abertura de outro mais
estreito, o que tem gerado queixas.
Avelar Santos disse que a obra, trata-se um projecto de
turismo rural, é legal, está licenciada e que será fiscalizada para se saber
que o projecto está a ser cumprido.