No primeiro sobre a apreciação
das actividades e situação financeira da autarquia, apenas George Ortins pediu
a palavra para elogiar as obras de administração direta da autarquia, com o
excelente trabalho feito na mercearia da Casa Tradicional de Guadalupe.
No segundo ponto estava em
apreciação e votação o protocolo a celebrar com a Junta de Guadalupe, para
cedência do Campo Sintético, no valor de 3 mil euros.
Da bancada PSD, o líder José
Gabriel Martins perguntou o porquê da redução em 50 %, quando as despesas
continuam a ser as mesmas, com o presidente da Câmara a dizer que é a verba
possível. Trata-se de um valor destinado apenas a colaborar no pagamento das
despesas correntes, pois com os cortes orçamentais a autarquia não pode
continuar a fazer as mesmas coisas, já tem tido esforço em não diminuir o valor
dos protocolos com as juntas.
O autarca reiterou que a
autarquia apoia o desporto na ilha, mas que não pode apoiar com mais verba
aquela estrutura.
Ainda da bancada PSD surgiu a
preocupação de que os 3 mil euros apenas dão para a electricidade, com Avelar
Santos a avisar que em 2015 poderá ser ainda pior, pois o bolo está mais
pequeno, mas apesar disso tem conseguido dar para as 40 associações da ilha.
Ainda sobre o assunto João
Costa retorquiu que a autarquia tem recebido mais verbas do que as previstas
através dos impostos e Marco Nuno esclareceu de que apesar de haver menos
equipas a jogar na ilha, a equipa da sua freguesia está no Campeonato dos Açores
e como tal treina todos os dias, com as despesas daí inerentes, que só no ano
passado ultrapassaram os 6 mil euros.
Manuel José Ramos sugeriu
outra forma de apoio, dando por exemplo ao utilizador.
Fernando Mesquita disse mesmo
que se fosse presidente da junta não aceitava aquele protocolo, por ser muito
penalizador.
Posto à votação o protocolo
foi aprovado por maioria, com 18 votos a favor e 1 voto contra, com ambas as bancadas a apresentarem
declarações de votos, reconhecendo que as verbas são reduzidas.
O último ponto da ordem de
trabalhos foi o relatório dos revisores de contas do 1º semestre, que não gerou qualquer interpelação.