O Plano de Pormenor da Zona Industrial de
Santa Cruz da Graciosa vai entrar em discussão pública, conforme foi deliberado
em reunião camarária de Quinta-feira.
O Plano de Pormenor da Zona Industrial gerou
contestação dos vereadores do PSD, com João Cunha a interrogar o porquê de não
contemplar a existência de compromissos urbanísticos, quando existem
compromissos assumidos na reunião de 21 de Janeiro, tendo o engenheiro da
autarquia Carlos Silva esclarecido que a declaração por ele assinada se refere a
compromissos urbanísticos, nomeadamente licenças ou autorizações de operações
urbanísticas emitidas, bem como das informações prévias favoráveis em vigor.
Posto à votação, foi deliberado com dois a
favor do PS e dois votos contra do PSD, proceder à abertura de um período de
discussão pública.
João Cunha e António Reis apresentaram uma
declaração de voto, justificando o chumbo da proposta por acharem que em vez de
uma declaração do engenheiro da autarquia, deveria existir uma fundamentação
técnica das soluções propostas no plano.
Os vereadores social democratas referem ainda
que contrariamente às explicações que foram prestadas “existem compromissos
urbanísticos para a futura zona industrial de Santa Cruz da Graciosa e que se
destinam à construção de uma queijaria para a senhora Sandra Soares e uma
carpintaria para o senhor Fernando Rui Picanço Cunha, conforme está estipulado
em ata da reunião extraordinária da Câmara Municipal ocorrida no dia 21 de
Janeiro de 2014…”.